CÓDIGO TRIBUTÁRIO ESTADUAL - CTE/AP

Clique no título, capítulo, seção e navegar entre os temas.

Lei n.º 0400 de 22 de dezembro de 1997

Dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado do Amapá, Lei nº 0194, de 29 de dezembro de 1994.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ,

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Amapá decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Esta Lei dispõe quanto aos Tributos Estaduais, em especial o Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, instituído pela Lei nº 0194, de 29 de dezembro de 1994, e atualmente disciplinado com base na Lei Complementar nº 87 de 13 de setembro de 1996, tudo de conformidade com as disposições contidas nos artigos 146 e 155 da Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988.

Art. 2º. Integram o Sistema Tributário do Estado do Amapá:

I – Impostos sobre:

a) – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), ainda que as operações se iniciem no exterior;

b) – transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e direitos (ITCD).

c) propriedade de veículos automotores (IPVA).

II – taxas:

a) de prestação de serviços;

b) do exercício regular do poder de polícia;

c) taxa judiciária.

III – contribuição de melhorias.

Parágrafo único – Para serviços cuja natureza não comporte a cobrança de taxas, serão estabelecidos pelo Executivo, preços públicos e semi-públicos, não submetidos à disciplina jurídica dos tributos.

Art. 3º. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Art. 4º. Taxa é o tributo cobrado em função do exercício regular do poder de polícia ou da utilização, efetiva ou potencial, de serviços específicos e divisíveis prestados aos contribuintes ou postos à sua disposição.

§1º Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranquilidade pública ou ao respeito às propriedades e aos direitos individuais ou coletivos.

§2º Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividades que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

Art. 5º. Contribuição de melhoria é o tributo devido pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis que venham a ser beneficiados por obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 6º. O imposto de que trata este capítulo tem como fato gerador a realização de operações relativas à circulação de mercadorias e as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

§1º O imposto incide também sobre a entrada, no território do Estado do Amapá: Acrescentado. Lei nº 0868, de 31.12.2004.

I – de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, decorrentes de operações interestaduais destinadas à pessoa física ou jurídica localizada neste Estado, qualquer que seja a finalidade da aquisição, exceto quando destinados à comercialização ou à industrialização;

II – de energia elétrica decorrente de operações interestaduais, destinada a pessoa física ou jurídica localizada neste Estado, qualquer que seja a finalidade da aquisição, exceto quando destinada à comercialização ou à industrialização;

§2º Para os efeitos do disposto no inciso I, do parágrafo anterior, considera-se: Acrescentado. Lei nº 0868, de 31.12.2004.

I – destinado à comercialização, a aquisição de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando adquiridos para revenda do produto, em operação interna ou interestadual;

II – destinados à industrialização, a aquisição de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando adquiridos por estabelecimento industrial deste setor para realizar qualquer operação de que resulte alteração na natureza , funcionamento, utilização , acabamento ou apresentação do produto.

Parágrafo único. REVOGADO. Lei nº 868, de 31.12.2004

Parágrafo único O imposto incide também sobre a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

§ 3º Nas operações e prestações interestaduais que destinem bens, mercadorias ou serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, o imposto correspondente  diferença entre alíquota interna da unidade federada de destino e alíquota interestadual caberá unidade federada de localização do destinatário, devendo ser recolhido pelo remetente. Acrescentado. Lei n° 1.948 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

Art. 7º. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento em que se verificar a hipótese de:

I – entrada ou utilização, conforme o caso, efetuada por contribuinte do imposto, de mercadorias, bem ou serviços, em decorrência de operação interestadual ou serviço cuja prestação tenha sido iniciada em outra unidade da Federação, quando a mercadoria ou bem forem destinados ao seu uso, consumo, ou ativo permanente ou quando o serviço não estiver vinculado à operação ou prestação subsequente alcançadas pela incidência do imposto;Nova Redação. Lei n° 1.948 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

I – entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação, destinada a uso, consumo ou ativo fixo;

II – utilização, por contribuinte, de serviços cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente; Nova Redação: Lei nº 0493 de 20.12.1999.

II – utilização, por contribuinte, de serviços cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto;

III – saída de mercadorias a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

IV – saída de mercadoria de estabelecimento extrator, produtor ou gerador para qualquer outro estabelecimento, de idêntica titularidade ou não, localizado na mesma área ou em área contínua ou diversa, para que seja submetida a qualquer operação de tratamento ou a processo de industrialização, ainda que as atividades sejam integradas;

V – fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe sejam inerentes;

VI – fornecimento de mercadoria com prestação de serviços;

a)não compreendidos na competência tributária dos municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar nº 56, de 15 de dezembro de 1987. Alteração. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

b) compreendidos na competência tributária dos municípios e com indicação expressa, em lei complementar, de incidência do imposto de competência estadual.

VII – início da prestação dos serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

VIII – prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; Alteração. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

VIII – prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza, por qualquer processo, ainda que iniciada ou prestada no exterior;

IX – saída de ouro na operação em que deixa de ser ativo financeiro ou instrumento cambial.

X – do ato final do transporte iniciado no exterior.Acrescentado. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

XI – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior.Acrescentado. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

XII – entrada, no Estado do Amapá, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado quando não destinados à comercialização ou à industrialização, observado o disposto no art. 6º, § 2º.Alteração. Lei nº 0868, de 31.12.2004.

XII – na entrada no Estado do Amapá de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro estado quando destinados à comercialização ou à industrialização.

XIII – entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

XIV – aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens, inclusive importados, apreendidos ou abandonados. Alterado.Lei nº 0868, de 31.12.2004.

XIV – da aquisição em licitação públicos, de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados.

XV – desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior. Acrescentado. Lei nº 0868, de 31.12.2004.

XVI – Saída do estabelecimento do remetente ou o inicio da prestação, conforme o caso destinada a consumidor final, não contribuinte do imposto, de mercadoria, bem ou serviço, em decorrência de operação interestadual ou de serviços cuja prestação tenha sido iniciada em outra unidade da Federação.Acrescentado. Lei n° 1.948 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

§ 1º. Para os efeitos desta norma, equipara-se à saída:

I – a transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento transmitente;

II – o consumo ou a integração no ativo fixo de mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida para industrialização ou comercialização;

III – do autor de encomenda, dentro do Estado, a mercadoria que, pelo estabelecimento executor da industrialização, for remetida diretamente a terceiros adquirentes ou a estabelecimento diferente daquele que a tiver mandado industrializar, salvo se para outras fases da industrialização na forma prevista no regulamento;

IV – a primeira aquisição de substância mineral obtida por faiscação, garimpagem ou cata, ou extraída por trabalho rudimentar;

V – a transmissão a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, situado neste Estado.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999 

V – a transmissão a terceiro, por estabelecimento localizado no território do Estado do Amapá, de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, também situado neste Estado

§ 2º Na hipótese do inciso VIII, caso o serviço seja prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário. Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

§ 2º. Na hipótese do inciso VIII, caso o serviço seja prestado mediante ficha, cartão  ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário.

§3º. Considera-se saída do estabelecimento a mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento da atividade.

§4º. Considera-se saída a mercadoria entrada no estabelecimento, real ou simbolicamente, cuja documentação fiscal não tenha sido regularmente escriturada.

§5º. São irrelevantes para caracterizar as hipóteses estabelecidas como de exigência do imposto:

I – a natureza jurídica das operações de que resultem as situações previstas neste artigo;

II – o título jurídico pelo qual a mercadoria saída ou consumida no estabelecimento tenha estado na posse do respectivo titular;

III – o título jurídico pelo qual o bem por cujo intermédio tenha sido prestado o serviço haja estado na posse do respectivo titular;

IV – a validade jurídica do ato praticado ou da posse do bem por meio do qual tenha sido prestado o serviço;

V – os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

§6º. Para efeito de incidência do imposto, considera-se:

I – mercadoria, qualquer bem móvel, novo ou usado, inclusive produtos naturais, semoventes e energia elétrica;

II – industrialização, qualquer operação de que resulte alteração da natureza, funcionamento, utilização, acabamento ou apresentação do produto, tais como:

a) a que exercida sobre a matéria-prima ou produto intermediário, resulte na obtenção de espécie nova (transformação);

b) a que importe em restaurar, modificar, aperfeiçoar ou de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);

c) a que consista na reunião de produtos, peças ou partes de que resulte a obtenção de um novo produto ou unidade autônoma (montagem);

d) a que importe em alterar a apresentação do produto quanto ao seu acondicionamento mediante a colocação de uma embalagem ou substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento);

e) a que, exercida sobre partes remanescentes de produtos deteriorados ou inutilizados, os renove ou lhes restaure a utilização (renovação ou recondicionamento);

f) a que importe na produção de energia elétrica e demais tipos de energia.

III – REVOGADO. Lei nº 0868, de 31.12.2004.

IV – recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior ou execução do ato final do transporte iniciado no exterior;

§7º – Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto. Acrescentado. Lei nº  0775 de 30.09.2003

§8º Na hipótese do inciso XV, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro. Acrescentado.Lei nº 0868, de 31.12.2004.

§9º Na hipótese do inciso I e XVI deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador nas operações e prestações interestaduais que destinem mercadorias, bens e serviços a consumidor final localizados neste Estado, contribuinte ou não do imposto, e o imposto correspondente à diferença entre alíquota interna deste Estado e a alíquota interestadual.Acrescentado.Lei n° 1.948 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

§10º Na hipótese dos incisos I e XVI deste artigo, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente a diferença entre a alíquota interna e interestadual caberá ao: Acrescentado.Lei n° 1.948 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

I – destinatário localizado neste Estado, quando este for contribuinte do imposto, inclusive se realizadas por Microempreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional.

II – remetente e ao prestador, localizados em outra unidade da Federação, inclusive se realizadas por Microempreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional, quando destinatário não for contribuinte do imposto.”

Art. 8º. O imposto não incide sobre:

I – operações ou prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;

II – operações interestaduais de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado quando destinados à comercialização ou à industrialização. Nova Redação. Lei nº 0602 de 30.04.2001.

II – operações interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

II – operações que destinem a outro Estado petróleo, inclusive combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, quando destinados à industrialização ou à comercialização, bem como, o consumo de energia elétrica até 100 Kwh. Lei nº 0400 de 22.12.1997.

III – operações com ouro, definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;

IV – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação promovida pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

V – operações com livros, jornais e periódicos, inclusive o papel destinado a sua impressão. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

V – de circulação de livros, jornais e periódicos, inclusive o papel destinado a sua impressão. Alterado.Lei nº 0400 de 22.12.1997

VI – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

VII – operações de qualquer natureza que transfiram para companhias seguradoras bens móveis salvados de sinistro;

VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

IX – o consumo de energia elétrica até 100 Kwh. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

§1º Equipara-se às operações de que trata o inciso I deste artigo, a saída de mercadoria com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.199

I – empresa comercial exportadora, inclusive “tradings” ou outro estabelecimento da mesma empresa;

II – armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

§2º A não-incidência prevista no inciso I do §1º deste artigo, fica extinta em relação ao respectivo produto, se Lei Complementar excluí-lo do benefício.

§3º No caso do disposto no inciso I do §1º deste artigo, o Regulamento pode instituir regime especial visando o controle das saídas dos produtos e da sua efetiva exportação.

Parágrafo único – Equipara-se às operações de que trata o inciso I deste artigo a saída de mercadoria com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: Lei nº 0400 de 22.12.1997

I – empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa;

II – armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

Art. 9º. As isenções, incentivos e benefícios fiscais do imposto serão concedidos ou revogados mediante Convênio celebrado nos termos da Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, pelo Ministro de Estado da Fazenda e os Secretários de Estado da  Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal e ratificado  pelo Poder Executivo.

Parágrafo único – O disposto no caput deste artigo também se aplica à redução de base de cálculo.

Art.10. Os convênios somente produzirão efeitos após sua implementação e regulamentação à legislação tributária do Estado, por ato de Poder Executivo.

Art. 11. A isenção não dispensa o contribuinte de obrigações acessórias.

Parágrafo único. Quando o reconhecimento de isenção do imposto depender de condição posterior, não sendo esta satisfeita, o imposto será considerado devido no momento em que ocorrer a operação.

Art.12. Ocorre a suspensão nos casos em que a incidência do imposto fique condicionada a evento futuro, observadas as condições fixadas no Regulamento.

Art.13. Caso não sejam observadas as condições, procedimentos e prazos previstos em lei ou regulamento para as saídas beneficiadas com a suspensão da incidência do imposto, considerar-se-á ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos na data das referidas saídas.

Art. 14. Dar-se-á o diferimento, quando o lançamento e pagamento do imposto incidente sobre determinada operação ou prestação forem adiados para uma etapa posterior, atribuindo-se a responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido ao adquirente ou destinatário da mercadoria, ou usuário do serviço, na qualidade de sujeito passivo por substituição, vinculado à etapa posterior.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

Art. 14 – Ocorre o diferimento nos casos em que o lançamento e o pagamento do imposto incidente sobre determinada operação forem transferidos para etapa ou etapas posteriores da fase de comercialização, ficando o pagamento do tributo a cargo do contribuinte destinatário. Lei nº 0400 de 22.12.1997

Parágrafo único – O diferimento previsto nesta Lei não exclui a responsabilidade supletiva do contribuinte remetente, no caso de descumprimento total ou parcial da obrigação pelo contribuinte destinatário.

§1º O regulamento poderá submeter ao regime de diferimento, operações ou prestações, estabelecendo o momento em que devam ocorrer o lançamento e pagamento do imposto e atribuindo a responsabilidade, por substituição, a qualquer contribuinte vinculado ao momento final do diferimento.

§2º Ocorrido o momento final previsto para o diferimento, será exigido o imposto diferido, independentemente de qualquer circunstância superveniente e ainda que a operação final do diferimento não esteja sujeita ao pagamento do imposto ou, por qualquer evento, essa operação tenha ficado impossibilitada de se efetivar.

Art. 15. O Poder Executivo poderá autorizar a transferência de crédito do imposto relativo à entrada de mercadorias, cuja saída esteja alcançada por diferimento, para o responsável pelo recolhimento do imposto diferido.Alterado.Lei nº 0868, de 31.12.2004.

§1º O crédito a ser transferido é limitado ao valor do imposto relativo à aquisição da mesma mercadoria.

§2º O regulamento poderá estabelecer exigências e condições para autorizar o contribuinte a operar no regime de diferimento.

Art. 15 – O regulamento poderá estabelecer exigências e condições para autorizar o contribuinte a operar no regime de diferimento.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art.15 – O crédito do imposto relativo à entrada de mercadoria cuja saída esteja alcançada por diferimento, será transferido ao responsável pelo recolhimento do imposto diferido. Lei nº 0400 de 22.12.1997

§1º – O crédito a ser transferido é limitado ao valor do imposto relativo à aquisição da mesma mercadoria.

§2º – A transferência do crédito do imposto a que se refere este artigo, será feita através da mesma nota fiscal que acobertar a saída da mercadoria.

Art. 16. A base de cálculo do imposto é:

I – na saída de mercadoria, o valor da operação;

II – no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, o valor total da operação, compreendendo o fornecimento da mercadoria e a prestação do serviço;

III – na saída de que trata o inciso VI do artigo 7º:

a) o valor da operação, na hipótese da alínea “a”;

b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese do art. 7º, VI, “b”. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

b) o valor da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea “b”.Lei nº 0400 de 22.12.1997.

IV – na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço.

V – nas saídas de mercadorias em retorno ao estabelecimento que as remeteu para industrialização, o valor da industrialização acrescido do preço das mercadorias empregadas pelo executor da encomenda, se for o caso.

VI – no recebimento de serviço prestado no exterior, o valor da prestação acrescido de todos os encargos relacionados à sua utilização;

VII – na hipótese do art. 135, o valor da operação de que decorrer a entrada.

Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

Art. 17. Na hipótese do inciso II do art. 7º, a base de cálculo do imposto é o valor da prestação no Estado de origem e o imposto a recolher será o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual.

Art. 18. Integram a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso XV do art. 7º. Alterado.Lei nº 0868, de 3112.2004.

Art. 18 – Integram a base de cálculo do imposto:Lei nº 0400 de 22.12.1997.

I – o valor correspondente a seguro, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas pelo vendedor;

II – o valor correspondente às bonificações, descontos e outras vantagens a qualquer título concedidas, exceto os descontos incondicionais.

III – o frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

IV – o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle. Acrescentado.Lei nº 0868, de 31.12.2004.

Art. 18-A. Sem prejuízo do disposto no Livro II, desta Lei, integra a base de cálculo do imposto incidente sobre a importação de mercadoria ou bem importado do exterior, qualquer que seja sua finalidade: Acrescentado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

a) o valor da mercadoria ou bem constante do documento de importação, observado o disposto no art. 14;

b)imposto de importação;

c)imposto sobre produtos industrializados;

d)imposto sobre operações de câmbio;

e) quaisquer outros tributos ou despesas aduaneiras incidentes sobre a mercadoria ou bem importado, cobrados no processo de desembaraço aduaneiro.

Art. 19. Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produtos destinados a industrialização ou a comercialização, configurar fato gerador dos dois impostos.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 19 – Não integra a base de cálculo do imposto o montante  do: Lei nº 0400 de 22.12.1997

I – Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produtos destinados a industrialização ou a comercialização, configurar fato gerador dos dois impostos;

Art. 20. Sempre que o valor da operação ou da prestação estiver expresso em moeda estrangeira, far-se-á a sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador, ressalvado o disposto no inciso I do art. 138.

Art. 138. A base de cálculo do imposto é:

I – na entrada de mercadoria e de bem importado do exterior, com benefícios da Lei nº 8.387 , de 30 de dezembro de 1991 e legislação complementar, ainda que destinado a uso, consumo ou ativo fixo do importador, o valor constante do documento de importação, convertido em moeda corrente pela mesma taxa cambial utilizada para o cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, em caso de variação da taxa até o efetivo pagamento, acrescido das despesas relativas a frete, seguro e das seguintes parcelas:

a) imposto de importação;

b) imposto sobre produtos industrializados;

c) imposto sobre operações de câmbio;

d) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras;

e) o montante do próprio imposto.

Art. 21. Na falta do valor, nas operações de saída de mercadoria, ressalvado o disposto no artigo 22, a base de cálculo do imposto é:

I – o preço corrente da mercadoria ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

II – o preço FOB (Free on Board) do estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;

III – o preço FOB (Free on Board) do estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

§1º – Para aplicação dos incisos II e III adotar-se-á:

I – o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente;

II – caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.

§2º – Na hipótese do inciso III do “caput”, se o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo, observado o disposto no parágrafo anterior. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

§3º – Aplicam-se às disposições deste artigo à operação a que se refere o inciso III do § 6º do art. 7º.

§2º – Na hipótese do inciso III, caso o estabelecimento do remetente não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais, a base de cálculo deve ser equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda no varejo, observado o disposto no parágrafo anterior.Lei nº 0400 de 22.12.1997

§3º – Aplicam-se as disposições deste artigo à operação a que se refere o inciso III do parágrafo VI do art. 7º.

Art. 22 – Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 22 – Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular ou seu representante, a base de cálculo é: Lei nº 0400 de 22.12.1997

I – o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

II – o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima, material secundário, acondicionamento e mão-de-obra.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

II – o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima, material secundário, acondicionamento e mão-de-obra direta. Lei nº 0400 de 22.12.1997

III – tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Art. 23 – A base de cálculo não será inferior:

I – ao preço da mercadoria adquirida de terceiro ou ao valor da operação anterior;

II – ao custo da mercadoria, quando produzida ou fabricada pelo próprio estabelecimento.

Parágrafo único – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

Parágrafo único – O valor apurado na forma deste artigo será acrescido das despesas vinculadas à operação.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 24 – Nas operações e prestações de serviços interestaduais, entre estabelecimento de contribuintes diferentes, quando houver reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença ficará sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.

Art. 25 – Na saída de mercadoria para o exterior na hipótese do §2º do art. 8º, a base de cálculo do imposto será o valor da operação, acrescido de todas as despesas debitadas ao adquirente e realizadas até o embarque.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 25 – Na saída de mercadoria para o exterior, a base de cálculo do imposto é o valor da operação, acrescido de todas as despesas debitadas ao adquirente e realizadas até o embarque.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 26 – Nas prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, cujo valor não se possa determinar, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço na praça do estabelecimento responsável por sua prestação.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 26 – Nas prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, cujo preço não se possa determinar, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço na praça do estabelecimento responsável por sua prestação.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 27 – A base de cálculo do imposto poderá ser arbitrada pela autoridade fiscal nas hipóteses previstas no Regulamento, cabendo ao contribuinte, em caso de discordância, comprovar a exatidão do valor por ele indicado.

Art. 28 – O montante do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadoria e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação integra sua própria base de cálculo, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle.

Art. 29 – Na entrada da mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação, sem destinatário certo, a base de cálculo é o valor constante do documento fiscal de origem, incluídos o Imposto sobre Produtos Industrializados e despesas acessórias, acrescido de percentual previsto no art. 32, ressalvadas as disposições do art. 35 desta Lei. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 29 – Na entrada da mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação, sem destinatário certo, a base de cálculo é o valor constante do documento fiscal de origem, incluídos o Imposto sobre Produtos Industrializados e despesas acessórias, acrescido de percentual indicado na legislação.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 30 – No caso de encerramento de atividade do contribuinte, a base de cálculo é o valor das mercadorias inventariadas, acrescido de percentual fixado no art. 32 desta Lei.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 30. No caso de encerramento de atividade do contribuinte, a base de cálculo é o valor das mercadorias inventariadas, acrescido de percentual fixado na legislação. Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 31 – Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa  que  com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os níveis normais de preço em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999  

Art. 31 – Quando o frete cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria alienada ou por outro estabelecimento que com este mantenha relação de interdependência, na hipótese de o valor do frete exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço semelhante, constantes de tabelas divulgadas pelos órgãos sindicais de transporte, em suas publicações periódicas, o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria. Lei nº 0400 de 22.12.1997

Parágrafo único – considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:

I – uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital da outra, ou uma delas locar ou transferir à outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias;

II – uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercida sob outra denominação.

Art. 32 – O montante do imposto devido pelo contribuinte, em determinado período, poderá ser calculado por estimativa, terá como base de cálculo o valor estimado das saídas de mercadorias ou dos serviços prestados, respeitando, sempre, o princípio da não cumulatividade do imposto.

§1º – As operações ou prestações serão estimadas a partir de um dos seguintes elementos:

I – o valor das entradas de mercadorias ou serviços prestados no período base, acrescido, dos seguintes percentuais máximos:

a) serviço de transporte e comunicação – 50% (cinquenta por cento)

b) alimentos e outras mercadorias fornecidos em restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, sorveterias, pensões, boates, cantinas e estabelecimentos similares – 40% (quarenta por cento)

c) perfumarias, artigos de armarinho, tecidos, ferragens, louças e vidros – 30% (trinta por cento)

d) cereais e estivas – 15% (quinze por cento)

e) outras mercadorias – 25% (vinte e cinco por cento)

II – o valor das entradas mais o montante das despesas gerais do estabelecimento acrescidos de um percentual de 10% (dez por cento).

§2º – Na apuração do valor da saída ou serviços estimados aplicar-se-á o percentual relativo a mercadoria ou atividade preponderante do contribuinte.

§3º – A base de cálculo para os contribuintes que estejam iniciando suas atividades será de acordo com a similaridade do estabelecimento a outros já em funcionamento e prevalecerá para o período de atividade dos seis meses iniciais.

§4º – Para efeito dos cálculos da estimativa referida neste artigo, da apuração do valor real das operações ou prestações praticadas e do valor do imposto efetivamente devido no período não serão incluídas as entradas:

I – cujas saídas ou serviços prestados sejam isentos ou não tributados.

II – “já tributadas”, salvo aquelas em que a legislação expressamente outorga o crédito fiscal.

§5º – Para a fixação da importância liquida a ser paga, deduzem-se os créditos destacados nos documentos fiscais.

Art. 33 – Quando a responsabilidade pelo pagamento do imposto for atribuída ao transportador, a base de cálculo é o valor da mercadoria ou sua similar na praça onde for encontrada.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 33 – Quando a responsabilidade pelo pagamento do imposto for atribuída ao transportador, a base de cálculo é o valor da mercadoria ou sua similar na praça em que for encontrada a mercadoria.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 34 – Quando o cálculo do imposto tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

Art. 35 – Quando o preço declarado pelo contribuinte for inferior ao de mercado ou quando for difícil a apuração do valor real da operação, a base de cálculo do imposto será fixada pela autoridade fiscal competente, na forma do regulamento.

Parágrafo único – Havendo discordância em relação ao valor fixado, caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele indicado, que prevalecerá como base de cálculo. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 35 – Quando o preço declarado pelo contribuinte for inferior ao de mercado ou quando for difícil a apuração do valor real da operação, a base de cálculo do imposto poderá ser determinada mediante pauta fiscal, observada a média de preços praticados na região.Lei nº 0400 de 22.12.1997

§1º – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

§2º – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

§1º – Havendo discordância em relação ao valor fixado, caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele indicado, que prevalecerá como base de cálculo.

§2º – Nas operações interestaduais, a aplicação do disposto neste artigo dependerá de acordo entre os Estados envolvidos na operação, para estabelecer os critérios de fixação dos valores.

Art. 36 – As alíquotas podem ser seletivas, em função da essencialidade da mercadoria e dos serviços, mas não inferiores às interestaduais, ressalvados os casos de incentivos ou benefícios fiscais concedidos por Convênio celebrado entre as Unidades Federadas e Distrito Federal.

Art. 37 – As alíquotas do imposto são:

I – 12% (doze por cento) nas operações e prestações interestaduais relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte e interestadual e intermunicipal e de comunicação, que destinem mercadorias, bens ou serviços a contribuintes ou não do imposto. Alterado.Lei n° 1.948 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

I – 12% (doze por cento) nas operações interestaduais relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, destinadas a Contribuintes do Imposto.Lei nº 0400 de 22.12.1997

II – 4% (quatro por cento): Alterado.Lei n° 1.947 de 29.10.2015. Vigência: 01.01.2016.

a) Nas prestações de serviço de transporte aéreo interestaduais;

b) Nas prestações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que após seu desembaraço aduaneiro:

1.Não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

2.Tenha sido submetido a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, recondicionamento, renovação ou recondicionamento, do qual resulte mercadoria ou bem, cujo conteúdo de importação seja superior 40% (quarenta por cento), assim, considerado o percentual correspondente ao quociente entre o valor da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem (NR”

II – 4% (quatro por cento) nas prestações de serviços de transporte aéreo interestadual; Lei nº 0400 de 22.12.1997

III – Nas operações internas: Alterado.Lei nº  0775 de 30.09.2003.

a) 29% (vinte e nove por cento) para armas e munições, classificados n aposição 9301 a 9307 da NCM/SH; joias e outros produtos de joalherias; produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, classificados na posição 3301 a 3305 e 3307 da NCM/SH; bebidas alcóolicas classificados nas posições 2207 a 2208 da NCM/SH; cerveja e chope, classificados na posição 2203; bebidas energéticas classificados na posição 90; bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) classificados na posição 2106.90 da NCM/SH. Vinhos e outras bebidas, classificados na posição 2204 a 2206 da NCM/SH; fumos e seus derivados, classificados nas posições 2401 a 2403 da NCM/SH; fogos de artificio classificados nas posições 3601 a 3604 da NCM/SH; peleterias, classificados nas posições 4301 a 4304 da NCM/SH; artigos de antiquários, aviões de procedência estrangeira de uso não comercial; asa-delta e ultraleves, suas peças e acessórios; nas prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.Alterado. Lei n° 1.949 de 29.10.2015. Vigência: 01.02.2016.

Lei nº 0493 de 20.12.1999

a) 25% (vinte e cinco por cento) para armas e munições, classificados na posição 9301 a 9307 da NBM/SH; jóias e outros produtos de joalherias; produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados na posição 3301 a 3305 e 3307 da NBM/SH; bebidas alcoólicas, classificados nas posições 2207 a 2208 da NBM/SH; cerveja de malte, classificada na posição 2203 da NBM/SH; chope; vinhos, classificados na posição 2204 a 2206 da NBM/SH; fumos e seus derivados, classificados nas posições 2401 a 2403 da NBM/SH; fogos de artifício, classificados nas posições 3601 a 3604 da NBM/SH; peleterias, classificado nas posições 4301 a 4304 da NBM/SH; artigos de antiquários; aviões de procedência estrangeira de uso não comercial; asas-delta e ultraleves, suas peças e acessórios; petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, exceto óleo diesel, lubrificantes e gás liquefeito de petróleo; nas prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Lei nº 0400 de 22.12.1997

a) 25% (vinte e cinco por cento) para armas e munições; embarcações de esporte e recreação; produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados na posição 3301 a 3305 e 3307 da NBM/SH; bebidas alcoólicas, classificados nas posições 2207 a 2208 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); cerveja de malte, classificados na posição 2203 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); Chopp; vinhos, classificados na posição 2204 a 2206 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); fumos e seus derivados, classificados na posição 2401 a 2403 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); fogos de artifício; peleterias; artigos de antiquários; aviões de procedência estrangeira de uso não comercial; asas-delta e ultraleves, suas peças e acessórios; petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, excetos óleo diesel, lubrificantes e gás liquefeito de petróleo.

b) REVOGADO. Lei 1.949, DE 29.10.2015. Vigência 01.02.2016

Lei nº 1070 de 21. 03. 2007

b) 17% (dezessete por cento) nas operações com lápis preto escolar, classificado na posição 9609100300 da NBM/SH; caderno escolar, classificado na posição 4820.20.0101 da NBM/SH; energia elétrica nos consumos entre 141 a000 Kwh; (NR)

Lei nº 0493 de 20.12.1999

b) 17% (dezessete por cento) nas operações com farinha de trigo e seus derivados, exceto pães; fubá de milho; escova dental; sabão em pó; lápis preto escolar, classificado na posição 9609100300 da NBM/SH; caderno escolar; serviço de transporte terrestre, aéreo e aquaviário interestadual, de passageiros e cargas; energia elétrica nos consumos entre 101 a000 Kwh;

Lei nº 0400 de 22.12.1997

b) 12% (doze por cento) para farinha de trigo e seus derivados, exceto pães; fubá de milho; escova dental comum; sabão em pó; lápis preto escolar; caderno escolar, e serviço de transporte terrestre, aéreo e aquaviário, de passageiros e cargas; açúcar cristal e outros tipos de açúcar; energia elétrica nos consumos entre 101 a 200 Kwh;

C) REVOGADO.Lei 1.949, DE 29.10.2015. Vigência 01.02.2016

Lei nº 0868, de 31.12.2004.

c) 17% (dezessete por cento) nas prestações de serviços de transporte intermunicipal por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias e valores;

Lei nº  0775 de 30.09.2003.

c) 17% (dezessete por cento) para as demais mercadorias e serviços.

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

c) 17% (dezessete por cento) nas prestações de serviços de transporte intermunicipal por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias e valores;

Redação anterior: Lei nº 0400 de 22.12.1997

c) 17% (dezessete por cento) para as demais mercadorias e serviços.

d) REVOGADO. Lei 1.949, DE 29.10.2015. Vigência 01.02.2016

Lei nº 0493 de 20.12.1999

d) 17% (dezessete por cento) no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

e) REVOGADO.Lei 1.949, DE 29.10.2015. Vigência 01.02.2016

Lei nº 0400 de 22.12.1997

e) 17% (dezessete por cento) no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;

f ) 18% (dezoito por cento) nas operações com petróleo, combustíveis líquidos ou gasosos e gás liquefeito de petróleo, exceto óleo diesel e lubrificantes;Alterado. Lei n° 2.740 de 02.07.2022. Vigência: 02.07.2022.

Lei n° 1.949 de 29.10.2015. Vigência: 01.02.2016.

f) 25% (vinte e cinco por cento) nas operações com petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, gás liquefeitos de petróleo, óleo diesel e lubrificantes.

Lei nº  0775 de 30.09.2003.

f) 17% (dezessete por cento) nas operações com óleo diesel e lubrificantes.

Lei nº 0493 de 20.12.1999

f) 17% (dezessete por cento) nas operações com óleo diesel, lubrificantes e gás liquefeito de petróleo.

g) REVOGADO.Lei 1.949, DE 29.10.2015. Vigência 01.02.2016

Lei nº 0493 de 20.12.1999

g) 17% (dezessete por cento) nas operações com mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo permanente das pessoas jurídicas;

h) 17% (dezessete por cento) para refrigerantes, classificados na posição 2202 da NBM/SH;

i) 18% (dezoito por cento) para as demais mercadorias e serviços; Alterado. Lei n° 1.949 de 29.10.2015. Vigência: 01.02.2016.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

i) 17% (dezessete por cento) para as demais mercadorias e serviços.

j) 12% (doze por cento) nas operações com carne bovina congelada, classificadas nas posições 0201 e 0202 da NCM/SH; manteiga, classificada na subposição 0405.10.00 da NCM/SH; creme dental, classificado na subposição 3306.10.00 da NCM/SH; escova dental, classificada na subposição 9603.21.00 da NCM/SH; sabonete sólido, classificado na subposição 3401.11 da NCM/SH; xampu e condicionador de cabelo, classificados nas subposições 3305.10.00 e 3305.90.00 da NCM/SH, excluídos os kits e cremes de pentear ou massagem ainda que sob outra denominação; desodorantes (desodorizantes) corporais e antiperspirantes líquidos, classificados na subposição 3307.20.10 da NCM/SH; papel higiênico, classificado na subposição 4818.10.00 da NCM/SH; sabão em pó, classificado nas subposições 3401.20.90 e 3402.20.00 da NCM/SH; fósforo, classificado na subposição 3605.00.00 da NCM/SH; palha de aço, classificada na subposição 7323.10.00 da NCM/SH; pães, classificados na subposição 1905.90.90 da NCM/SH; alho, classificado na subposição 0703.20.90 da NCM/SH; farinha de trigo, classificada na subposição 1101.00.10 da NCM/SH; bolo, classificado na subposição 1905.90.90 da NCM/SH; batata, classificada na subposição 0701.90.00 da NCM/SH; gás liquefeito de petróleo – GLP até 13 kg, classificado na subposição 2711.19.10 da NCM/SH; gás de cozinha derivado de gás natural – GLP/GN até 13 kg, classificado na subposição 2711.11.00 da NCM/SH.Alterado. Lei n° 2.960 de 14.12.2023.

j – 12% (doze por cento) nas operações com carne bovina frescas, refrigeradas ou congeladas nas posições 0201 e 0202 da NCM/SH; manteiga, classificada na subposição 0405.10.00 da NCM/SH; creme dental, classificado na subposição 3306.10.00 da NCM/SH; escova dental, classificada na subposição 9603.21.00 da NCM/SH; sabonete sólido, classificado na subposição 3401.11 da NCM/SH; xampu e condicionador de cabelo, classificados nas subposições 3305.10.00 e 3305.90.00 da NCM/SH, excluídos os kits e cremes de pentear ou massagem ainda que sob outra denominação; desodorantes (desodorizantes) corporais e antiperspirantes líquidos, classificados na subposição 3307.20.10 da NCM/SH; papel higiênico, classificado na subposição 4818.10.00 da NCM/SH; sabão em pó, classificado nas subposições 3401.20.90 e 3402.20.00 da NCM/SH; fósforo, classificado na subposição 3605.00.00 da NCM/SH; palha de aço, classificada na subposição 7323.10.00 da NCM/SH; pães, classificados na subposição 1905.90.90 da NCM/SH; alho, classificado na subposição 0703.20.90 da NCM/SH; farinha de trigo, classificada na subposição 1101.00.10 da NCM/SH; bolo, classificado na subposição 1905.90.90 da NCM/SH; batata, classificada na subposição 0701.90.00 da NCM/SH; gás liquefeito de petróleo – GLP ate 13 kg, classificado na subposição 2711.19.10 da NCM/SH; gás de cozinha derivado de gás natural – GLP/GN até 13 kg, classificado na subposição 2711.11.00 da NCM/SH. Alterado. Lei n° 2.326 de 09.04.2018.

Lei nº 0868, de 31.12.2004.

j – 12% (doze por cento) nas operações com arroz; aves vivas, frescas, resfriadas e congeladas, classificadas nas posições 0207 da NBM/SH; café torrado e moído; açúcar de cana, classificado na posição 01701 a 01702, da NBM/SH; carnes frescas, resfriadas e congeladas, de origem bovina, bufalina, caprina, ovina e suína; carnes frescas, resfriadas e congeladas de animais silvestres amazônicos, criados em cativeiros; enchidos e semelhantes, classificados na posição 1601, NBM/SH; farinha de mandioca;  leite em pó e in natura;  margarina e creme vegetal; manteiga; óleos comestíveis;  sabão em barra e em pó;  sal comum; feijão;  ovos; creme e escova dental;  sabonete sólido; xampu e condicionador de cabelo, classificados nas posições 3305.10.00 e 3305.90.00, NBM/SH; desodorante antiperspirante, classificados na posição 3307.20, NBM/SH; papel higiênico; fósforo;  palha de aço;  pães, fubá de milho; alho; farinha de trigo; bolacha e biscoito classificados nas posições 1905.3 a 1905.90.20 da NBM/NCM; bolo, classificado na posição 1905.20.90, da NBM/SH; macarrão; sardinha e carne em lata; charque, vinagre, batata, gás liquefeito de petróleo – GLP até 13 kg, gás de cozinha derivado de gás natural – GLP/GN até 13 kg; ouro em estado bruto.

K – 13% (treze por cento) nas exportações de mercadorias e serviços de comunicação, quando tributáveis, na hipótese do artigo 8º, §2º. Acrescentado. Lei nº 0775 de 30.12.2003.

l – As operações internas com os seguintes produtos que compõem a cesta básica, essenciais ao consumo popular ficam isentas de ICMS: arroz, classificado na subposição 1006 da NCM/SH, exceto para semeadura; carne de aves, classificada na posição 0207.1 NCM/SH; carne suína, classificada na posição 0203 da NCM/SH; Carnes bovina e bubalina in natura e/ou resfriadas, classificadas na NCM 0201 e 0202; café torrado e moído, classificado na subposição 0901.21.00 da NCM/ SH; açúcar de cana de qualquer espécie ou embalagem, classificado nas subposições 1701.13.00, 1701.14.00 e 1701.99.00 da NCM/SH; carne em conserva, classificada na subposição 1602.50.00 da NCM/SH; salsicha, classificada na subposição 1601.00.00 da NCM/SH; mortadela, classificada na subposição 1601.00.00 da NCM/SH; linguiça, classificada na subposição 1601.00.00 da NCM/SH; farinha de mandioca, classificada na subposição 1106.20.00 da NCM/SH; tapioca e seus sucedâneos classificados na subposição 1903.00.00 da NCM/SH; leite em pó, classificado na posição 0402 da NCM/SH; margarina vegetal, creme vegetal e halvarina, classificados na subposição 1517.10.00 da NCM/ SH; óleo comestível de soja, classificado na posição 1507.90.11 da NCM/SH; óleo comestível de algodão, classificado na posição 1512.29.10 da NCM/SH; ovos, classificados na posição 0407.2 da NCM/SH; sabão em barra, classificado na subposição 3401.19.00 da NCM/ SH; absorventes higiênicos externos, classificados na subposição 9619.00.00 da NCM/SH; sal de mesa, classificado na subposição 2501.00 da NCM/SH; feijão, classificado na subposição 0713.3 da NCM/SH, exceto para semeadura; fubá de milho, classificado na subposição 1102.20.00 da NCM/SH; biscoitos e bolachas, dos tipos “cream cracker”, “água e sal”, “maisena”, “maria” e outros de consumo popular que não sejam adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial, classificados na subposição 1905.31.00 da NCM/SH; macarrão e massas alimentícias do tipo comum, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, classificadas na posição 1902.1 da NCM/SH; sardinha em conserva, classificada nas subposições 1604.13.10 e 1604.20.30 da NCM/SH; charque, classificado na subposição 0210.20.00 da NCM/SH; vinagre, classificado na subposição 2209.00.00 da NCM/SH; e composto lácteo, classificado na subposição 1901.1010 da NCM/ SH. Alterado. Lei n° 2.960 de 14.12.2023.

l – As operações internas com os seguintes produtos que compõem a cesta básica, essenciais ao consumo popular ficam isentas de ICMS: arroz, classificado na subposição 1006 da NCM/SH, exceto para semeadura; carne de aves, classificada na posição 0207.1 NCM/SH; carne suína, classificada na posição 0203 da NCM/SH; café torrado e moído, classificado na subposição 0901.21.00 da NCM/SH; açúcar de cana de qualquer espécie ou embalagem, classificado nas subposições 1701.13.00, 1701.14.00 e 1701.99.00 da NCM/SH; carne em conserva, classificada na subposição 1602.50.00 da NCM/SH; salsicha, classificada na subposição 1601.00.00 da NCM/ SH; mortadela, classificada na subposição 1601.00.00 da NCM/SH; linguiça, classificada na subposição 1601.00.00 da NCM/SH; farinha de mandioca, classificada na subposição 1106.20.00 da NCM/SH; tapioca e seus sucedâneos classificados na subposição 1903.00.00 da NCM/SH; leite em pó, classificado na posição 0402 da NCM/SH; margarina vegetal, creme vegetal e halvarina, classificados na subposição 1517.10.00 da NCM/ SH; óleo comestível de soja, classificado na posição 1507.90.11 da NCM/SH; óleo comestível de algodão, classificado na posição 1512.29.10 da NCM/SH; ovos, classificados na posição 0407.2 da NCM/SH; sabão em barra, classificado na subposição 3401.19.00 da NCM/ SH; absorventes higiênicos externos, classificados na subposição 9619.00.00 da NCM/SH [Acrescentado.Lei n°2741/2022]; sal de mesa, classificado na subposição 2501.00 da NCM/SH; feijão, classificado na subposição 0713.3 da NCM/SH, exceto para semeadura; fubá de milho, classificado na subposição 1102.20.00 da NCM/SH; biscoitos e bolachas, dos tipos “cream cracker”, “água e sal”, “maisena”, “maria” e outros de consumo popular que não sejam adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial, classificados na subposição 1905.31.00 da NCM/SH; macarrão e massas alimentícias do tipo comum, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, classificadas na posição 1902.1 da NCM/SH; sardinha em conserva, classificada nas subposições 1604.13.10 e 1604.20.30 da NCM/SH; charque, classificado na subposição 0210.20.00 da NCM/SH; vinagre, classificado na subposição 2209.00.00 da NCM/SH; e composto lácteo, classificado na subposição 1901.1010 da NCM/ SH. Acrescentado. Lei n° 2.326 de 09.04.2018.

m – 17% (dezessete por cento) nas operações com óleo diesel e lubrificantes. Acrescentado. Lei n° 2.740 de 02.07.2022. Vigência: 02.07.2022.

§1º – As alíquotas internas serão aplicadas quando:

I – o remetente ou prestador e o destinatário da mercadoria ou do serviço estiverem situados no mesmo Estado;

II – da prestação de serviços de transporte, iniciado ou controlado no exterior, e de comunicação transmitida ou emitida no estrangeiro e recebida no País;

III – o destinatário da mercadoria ou do serviço for consumidor final localizado em outro Estado e não for contribuinte do imposto;

IV – da arrematação de mercadoria ou bem apreendido;

V – da importação de produtos do exterior sem os benefícios fiscais previstos na Lei Federal nº 8.387/91, bem como, dos produtos constantes da alínea “a” do art. 142.

V – da importação do exterior de produtos sem os benefícios fiscais previstos na Lei Federal nº 8.387/91. Alterado.Lei nº  0775 de 30.09.2003

§2º Os produtos constantes da alínea “j” do inciso III deste artigo poderão ter sua base de cálculo reduzida em até 58,80% (cinquenta e oito inteiros e oitenta centésimos por cento), conforme dispuser a legislação.Alterado. Lei n° 2.326 de 09.04.2018.

Lei nº 1070 de 21.03.2007

§2º – Os produtos constantes das alíneas “b” e “j” do inciso III deste artigo, poderão ter suas bases de cálculos reduzidas em até 58,80% (cinquenta e oito inteiros e oitenta centésimos, por cento) conforme dispuser a legislação. (NR)

Lei nº 0775 de 30.09.2003.

§2º – Os produtos constantes da alínea “j” inciso III deste artigo, em função de sua essencialidade, poderão ter suas bases de cálculos reduzidas em 41,67% (quarenta e um inteiros e sessenta e sete centésimos, por cento).

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

§2º – Os produtos constantes da alínea “j” inciso III deste artigo, em função de sua essencialidade, poderão ter base de cálculo reduzida, conforme dispuser esta Lei.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§2º – 7 % (sete por cento) nas operações internas com os produtos da cesta básica.

I – para efeitos da aplicação da alíquota prevista no caput, integram a cesta básica os seguintes produtos:

a) arroz; b) açúcar refinado; c) aves frescas e congeladas; d) café torrado e moído; e)carne bovina, bubalina, caprina, ovina e suína; f) farinha de mandioca; g) leite in natura e leite em pó; h) margarina e creme vegetal; i) óleo comestível de soja e de algodão; j) sabão em barra; k) sal; l) feijão;m) ovos de galinha;n) creme dental; o) sabonete; p)papel higiênico; q) fósforo; r) palha de aço; s) pães;

§3º. Fica o Poder Executivo autorizado a incluir ou excluir outros produtos na composição da cesta básica.

§3º Fica o Poder Executivo autorizado a incluir ou excluir outros produtos na composição da cesta básica.

§4º – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§4º. Os produtos da cesta básica quando incentivados pela alíquota de 7% (sete por cento), ocorrerá o estorno do crédito excedente.

§5º  a alíquota referida no inciso II, descrita na alínea “b” não se aplica na operação com: Acrescentado.Lei n° 1.947 de 29.10.2015. Vigência: 29.10.2

I – bens e mercadorias importadas do exterior que não tenham similar nacional, conforme definido em lista especifica editada pelo Conselho de Ministros da Câmara do Comercio Exterior – CAMEX;

II – aos bens produzidos em conformidades com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto- Lei nº 288 de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007;

III – gás natural do exterior.”

§6º O ICMS incidente sobre a importação diretamente do exterior de mercadoria ou bem, destinada a outra unidade da federação, fica diferido para o momento da saída, aplicando-se a alíquota, prevista no inciso II, do Art. 37, da Lei n° 0400/1997, sobre o valor da saída.Acrescentado.Lei n° 1.974 de 31.12.2015. Vigência: 01.02.2016.

§7º Nas operações com os produtos relacionados na alínea “l” do inciso III deste artigo, não haverá aproveitamento de crédito das operações anteriores. Acrescentado. Lei n° 2.326 de 09.04.2018.

Art. 38 – Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações relativas à circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial.Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 38 – Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica que realize operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviços descrita como fato gerador do imposto.

Parágrafo único – Incluem-se entre os contribuintes do imposto:

I – o importador, o arrematante ou adquirente, o comerciante, industrial, o produtor e o extrator;

II – o prestador de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação;

III – a cooperativa;

IV – a instituição financeira e a seguradora;

Parágrafo único – É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:

I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; Alterado. Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

I – importe mercadoria do exterior, ainda que a destine ao consumo ou ao ativo fixo do estabelecimento;

II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 

III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados. Alterado. Lei nº  0775 de 30.09.2003

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

III – adquira em licitação mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.Alterado.Lei nº  0775 de 30.09.2003

Lei nº 0602 de 30.04.2001.

IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

IV – adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica, oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização.

V – a sociedade civil de fim econômico;

VI – a sociedade civil de fim não econômico que explore estabelecimento de extração de substância mineral ou fóssil, de produção agropecuária, industrial ou que comercialize mercadorias que para esse fim adquirir ou produzir;

VII – os órgãos da Administração Pública, as entidades da Administração Indireta e as fundações instituídas e/ou mantidas pelo Poder Público;

VIII – a concessionária ou permissionária de serviço público de transporte, de comunicação e de energia elétrica;

IX – o prestador de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios, que envolvam fornecimento de mercadorias ressalvadas em lei complementar;

X – o fornecedor de alimentação, bebidas e outras mercadorias;

XI – qualquer pessoa indicada nos incisos anteriores que, na condição de consumidor final, adquirir bens ou serviços em operações interestaduais;

XII – qualquer pessoa física ou jurídica que promova importação de mercadoria ou seja destinatária de serviços iniciados ou prestados no exterior, ou que adquira em licitação mercadoria.

Art. 39 – Considera-se contribuinte autônomo cada estabelecimento comercial, importador, industrial, extrator, gerador, inclusive de energia, produtor ou prestador de serviços de transportes e de comunicação do mesmo contribuinte, ainda que as atividades sejam integradas e desenvolvidas no mesmo local.

Parágrafo único – Equipara-se a estabelecimento autônomo, o veículo utilizado no comércio ambulante e na captura de pescado.

Art. 40 – São responsáveis pelo pagamento do imposto e demais acréscimos legais, nas hipóteses e condições estabelecidas em lei, dentre outros:

I – o leiloeiro, em relação ao imposto devido sobre as saídas de mercadorias decorrentes da arrematação em leilões, excetuado o referente à mercadoria importada e apreendida;

II – o síndico, comissário, inventariante ou liquidante, em relação ao imposto devido sobre as saídas de mercadorias decorrentes de sua alienação em falências, concordatas, inventários ou dissoluções de sociedade, respectivamente;

III – o industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, quanto ao imposto devido na operação ou operações anteriores promovidas com a mercadoria ou seus insumos;

IV – o produtor, industrial ou comerciante atacadista, quanto ao imposto devido pelo comerciante varejista;

V – o produtor ou industrial, quanto ao imposto devido pelo comerciante atacadista e pelo comerciante varejista;

VI – os transportadores, depositários e demais encarregados da guarda ou comercialização de mercadoria:

a) nas saídas de mercadorias depositadas por contribuinte de qualquer estado;

b) nas transmissões de propriedade de mercadorias depositadas por contribuinte de qualquer Estado;

c) no recebimento para depósito ou nas saídas de mercadorias sem documento fiscal ou com documentação fiscal inidônea;

d) provenientes de qualquer Unidade da Federação para entrega a destinatário não designado no território do Estado do Amapá;Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

d) provenientes de qualquer Estado para entrega a destinatário não designado no território do Estado do Amapá;

e) que forem negociadas no território do Estado do Amapá, durante o transporte;

f) que aceitarem para despacho ou transportarem, sem documento fiscal ou com documento fiscal inidôneo;

g) que entregarem a destinatário ou local diverso do indicado na documentação fiscal;

VII – o armazém geral ou estabelecimentos depositários congêneres, o transportador, o estabelecimento extrator, o produtor, o industrial ou comerciante atacadista de mercadoria:Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

a) proveniente de outra unidade da Federação para entrega em território deste Estado, a destinatário não designado;

b) negociada em território deste Estado durante o transporte;

c) que aceitar para despacho ou transportar sem documento fiscal, ou acompanhada de documento fiscal inidôneo.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

VII – o armazém geral ou estabelecimento congênere, o transportador, o estabelecimento extrator,  o produtor, o industrial ou comerciante atacadista e o possuidor ou detentor de mercadoria;

VIII – condomínios e incorporadores em relação às mercadorias ou bens neles encontrados desacompanhados de documentação fiscal exigível ou com documentação fiscal inidôneo;

IX – o estabelecimento abatedor, frigorífico, açougue, matadouro e similares que promova a entrada de animais apenas para o abate, desacompanhado de documentação fiscal apropriada;Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

X – qualquer possuidor ou detentor de mercadoria desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidôneo;

XI – os adquirentes, em relação a mercadorias cujo imposto não tenha sido pago no todo ou em parte;

XII – os contribuintes, em relação às operações ou prestações, cuja fase de diferimento tenha sido encerrada ou interrompida;

XIII – as empresas distribuidoras de energia elétrica e de combustíveis líquidos e gasosos e lubrificantes derivados de petróleo, na condição de contribuintes ou de substitutos tributários, por ocasião da saída do produto de seus estabelecimentos, ainda que destinado a outra Unidade da Federação, pelo pagamento do imposto incidente desde a produção ou importação de petróleo e de energia elétrica, até a última operação.

Art. 41 – Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto:

I – os endossatários de títulos representativos de mercadorias;

II – os armazéns gerais, pela saída de mercadorias que receberem em depósito;

III – outras pessoas físicas ou jurídicas, que tenham interesse comum na situação que constitua fato gerador da obrigação tributária principal;

IV – a pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação ou incorporação, pelos tributos devidos pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas;

V – a pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual, pelos tributos relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido;

VI – todos aqueles que, mediante conluio, colaborarem para a sonegação de tributos devidos ao Estado do Amapá;

VII – os entrepostos aduaneiros e qualquer pessoa que promovam:

1 – a saída de mercadoria para o exterior sem documentação fiscal correspondente;

2 – a saída de mercadoria estrangeira com destino ao mercado interno, sem documentação fiscal correspondente, com destino a estabelecimento de titular diverso daquele que a tiver importado ou arrematado; e

3 – a reintrodução, no mercado interno, de mercadoria depositada para fim específico de exportação;

VIII – os representantes, mandatários e gestores de negócios, em relação às operações realizadas por seu intermédio.

IX – os contribuintes que receberem mercadorias contempladas com isenção condicionada quando não ocorrerem implementação na condição prevista.Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

X – Os estabelecimentos gráficos, relativamente ao débito do imposto decorrente da utilização indevida por terceiros, de documentos fiscais quando imprimirem: Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

a)não houver o prévio credenciamento do referido estabelecimento gráfico;

b)não houver a prévia autorização fazendária para a sua impressão;

c) a impressão for vedada pela legislação tributária;

XI – os fabricantes e as pessoas credenciadas que prestem assistência técnica em máquinas, aparelhos e equipamentos destinados a emissão de documentos fiscais, quando a irregularidade por eles cometida concorrer para a omissão total ou parcial dos valores registrados nos totalizadores e consequentemente para a falta de recolhimento do imposto.Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Parágrafo único – O disposto no inciso IV deste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

Art. 42. Nos serviços de transporte e de comunicação quando a prestação for efetivada por mais de uma empresa, a responsabilidade pelo pagamento do imposto pode ser atribuída, por convênio celebrado entre os Estados e o Distrito Federal, àquela que promover a cobrança integral do respectivo valor diretamente do usuário do serviço.

Parágrafo único – O Convênio a que se refere este artigo estabelecerá a forma de participação na respectiva arrecadação.

Art. 43. A responsabilidade pelo imposto devido nas operações internas entre o associado e a cooperativa de produtores de que faça parte, fica transferida para a destinatária.Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Parágrafo único – O disposto neste artigo é aplicável às mercadorias remetidas pelo estabelecimento de Cooperativa de Produtores para seu próprio estabelecimento, localizado no Estado, de Cooperativa Central ou de Federação de Cooperativas da qual faça parte na qualidade de remetente.

§1 REVOGADO.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Lei nº 0194 de 29.12.1994.

§1º – O disposto neste artigo é aplicável às mercadorias remetidas pelo estabelecimento de Cooperativa de Produtores para estabelecimento, localizado no Estado, da própria Cooperativa, de Cooperativa Central ou de Federação de Cooperativas de que a Cooperativa remetente faça parte.

§2 REVOGADO.Lei nº 0400 de 22.12.1997

Lei nº 0194 de 29.12.1994.

§2º – O imposto devido pelas saídas mencionadas neste artigo será recolhido pela destinatária quando da saída subsequente, esteja sujeita ou não ao pagamento do imposto.

Art. 44. Fica obrigado o contribuinte, além de pagar imposto no prazo regulamentar e, quando for o caso, penalidade pecuniária e acréscimo moratório, a:

I – inscrever-se na repartição fiscal;

II – escriturar, após prévia autenticação, os livros fiscais exigidos, nesta Lei e no Regulamento;

III – emitir o documento fiscal exigido, relativamente à operação que praticar;

IV – entregar ao destinatário ou exigir do remetente o documento fiscal correspondente a operação realizada;

V – conservar, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os documentos e os livros fiscais, faturas, duplicatas, recibos e todos os demais documentos relacionados com as operações tributadas ou não que realizar ou das quais tenha participado;Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

V – conservar, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os documentos e os livros fiscais, faturas, duplicatas, recibos e todos os demais documentos relacionados com as operações tributadas ou não que realizar ou das quais tenha participado;

VI – exibir ao fisco ou apresentar à repartição fiscal, quando solicitado, os livros e documentos de sua escrita contábil e fiscal;

VII – preencher e entregar ao Fisco, quando solicitado, relação ou formulário que contenha informações relativas à sua escrita contábil e fiscal;Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997

VII – preencher e entregar ao fisco, quando solicitado, relação ou formulário que contenha informações relativas à sua escrita contábil;

VIII – comunicar à repartição fiscal qualquer alteração nos dados cadastrais relativos à sua inscrição;

IX – obter autorização prévia da repartição fiscal para impressão de documento fiscal ou para utilização de cupons emitidos por equipamento emissor de cupom fiscal; Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22. 12.1997

IX – obter autorização prévia da repartição fiscal para impressão de documento fiscal ou para utilização de cupons emitidos por máquina registradora;

X – comunicar a repartição fiscal o extravio, perda ou inutilização de livro, documento fiscal ou mercadoria;Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22. 12.1997

X – comunicar a repartição fiscal o extravio, perda ou inutilização de livro ou documento fiscal;

XI – exibir e exigir a apresentação da ficha de inscrição cadastral, sempre que realizar operação com outro contribuinte; Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22. 12.1997

XI – exibir e exigir a exibição da ficha de inscrição no Cadastro de Contribuinte do imposto, sempre que realizar operação com outro contribuinte;

XII – cumprir todas as demais obrigações previstas em Regulamento.

XIII – comunicar ao Fisco a ocorrência de toda e qualquer irregularidade fiscal de que tiver conhecimento. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

XIV – acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem física de mercadoria promovida pelo Fisco, fazendo por escrito as observações que julgar conveniente, sob pena de ser considerada exata a referida contagem. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

§1º – A inscrição do contribuinte pode ser cancelada ou suspensa a qualquer momento, nas hipóteses previstas no Regulamento.

Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

§2º – Os livros e documentos fiscais relativos ao ICMS a serem utilizados pelos contribuintes, bem como sua forma de escrituração, utilização e outras obrigações acessórias, serão estabelecidos em regulamento, observados os convênios e ajustes celebrados e ratificados pelos Estados e o Distrito Federal, na forma prevista na legislação complementar pertinente. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 45 – O local da operação ou da prestação, para efeito de cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I – Tratando-se de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontra, no momento da ocorrência do fato gerador;

b) o do estabelecimento em que se realize cada atividade de produção, extração, industrialização ou comercialização, na hipótese de atividades integradas;

c) onde se encontre, quando em situação fiscal irregular, tal como dispuser a legislação tributária;

d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem importados do exterior ou, na falta deste, o do domicílio do adquirente;

e) aquele onde for realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importado do exterior e apreendidos ou abandonados;Alterado.Lei nº  0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997

e) aquele onde for realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria importada e apreendida;

f) o do desembarque, a qualquer título, do produtor na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos.

g) o do estabelecimento destinatário ou, na falta deste, o do domicílio do adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais que destinem ao Estado do Amapá energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

h) onde tenha sido extraído o ouro, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

i) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

j) o do estabelecimento que transferir a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que não tenha transitado pelo estabelecimento transmitente, exceto as mercadorias recebidas de contribuintes de Estado diverso do depositário, mantidas em regime de depósito.

II – Tratando-se de prestações de serviço de transporte:

a) o do estabelecimento do destinatário ou, na falta deste, o do domicílio do destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso II do artigo 7º;

b) o da localização do veículo transportador, quando desacompanhado do documento fiscal ou com documento fiscal inidôneo correspondente à prestação;Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997

b) o da localização do veículo transportador, quando desacompanhado do documento correspondente à prestação;

c) o do início da prestação, nos demais casos.

III – Tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação: Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

Lei nº 0400 de 22.12.1997

III – Tratando-se de prestação de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e televisão, assim entendido o da geração, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação;

b) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso II do artigo 7º;

c) onde for cobrado o serviço, nos demais casos.

d) quando for efetuada mediante uso de ficha, cartão, selo postal ou assemelhados, o local da operação é o do estabelecimento da concessionária ou permissionária que fornecer o instrumento necessário para utilização pelo usuário do respectivo serviço. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

e) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite. Acrescentado.Lei nº 0602 de 30.04.2001.

IV – tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

§1º – Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considera-se ocorrida no estabelecimento depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

§2º – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§2º – Quando a prestação dos serviços de comunicação for efetuada mediante uso de ficha, cartão, selo postal ou assemelhados, o local da operação é o do estabelecimento da concessionária ou permissionária que fornecer o instrumento necessário para utilização pelo usuário do respectivo serviço.

§3º – Nos casos em que tenha atribuída a terceiro a condição de responsável pelo pagamento do imposto, considera-se local da operação o do estabelecimento do contribuinte substituído.

§4º – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999

§5º – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§4º – Considera-se, também, local da operação o do estabelecimento que transferir a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que não tenha transitado pelo estabelecimento transmitente.

§5º – O disposto no parágrafo anterior não se aplica às mercadorias recebidas de contribuintes de Estado diverso do depositário, mantidas em regime de depósito.

§6º – Para efeito do disposto no inciso IX do art. 7º, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deverá ter sua origem identificada.

§7º – Para os fins destas normas, a plataforma continental, o mar territorial e a zona econômica exclusiva, integram o território do Estado e do município que lhes é confrontante.

§8º – Na hipótese do inciso III, do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as Unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.Acrescentado. Lei nº 0602 de 30.04.2001

Art. 46. Para os efeitos desta Lei, considera-se estabelecimento o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades, em caráter temporário ou permanente, ou onde se encontrem armazenadas mercadorias, bem como:

I – o local, ainda que pertencente a terceiro, onde a mercadoria, objeto da atividade do contribuinte, encontra-se depositada ou armazenada;

II – o depósito fechado, assim considerado o lugar que o contribuinte mantenha exclusivamente para o armazenamento de sua mercadoria.

§1º. Na impossibilidade de determinação do estabelecimento nos termos deste artigo, considerar-se-á como tal o local onde houver sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação.

§2º. Cada estabelecimento do mesmo titular é considerado autônomo para fins de cumprimento das suas respectivas obrigações tributárias.

§3º. Considerar-se-á como estabelecimento autônomo em relação ao estabelecimento beneficiador, industrial, comercial ou cooperativo, ainda que do mesmo titular, cada local de produção agropecuária ou extrativa, vegetal ou mineral, geração, inclusive de energia, de captura pesqueira, situado na mesma área ou em área diversa do referido estabelecimento.

§4º. As obrigações tributárias que a legislação atribuir a cada estabelecimento do mesmo titular são de responsabilidade do respectivo titular.

§5º. Todos os estabelecimentos do mesmo titular são considerados em conjunto para efeito de garantir o crédito tributário e seus acréscimos de qualquer natureza, além das penalidades pecuniárias.

§6º. O domicílio indicado pelo sujeito passivo poderá ser recusado pela Secretaria de Estado da Fazenda quando dificulte ou impossibilite a fiscalização e a arrecadação do imposto, na forma estabelecida no Regulamento.

§7º. Considera-se comerciante ambulante a pessoa natural, sem estabelecimento fixo, que, por sua conta e risco, portando todo o seu estoque de mercadoria, exerça pessoalmente atividade comercial, utilizando-se ou não de veículo transportador. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

§8º. Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de pescado;

§9º – Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

Art.47 – Quando o imóvel estiver situado em território de mais de um município deste Estado considera-se o contribuinte jurisdicionado no município em que se encontra localizada a sede da propriedade, ou, na ausência desta, naquele onde se situar a maior área da propriedade.

Art. 48. Compete ao contribuinte efetuar o lançamento do imposto em seus livros e documentos fiscais, na forma regulamentar, sujeito a posterior homologação da autoridade administrativa.

§1º. Após 5 (cinco) anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao da efetivação do lançamento pelo contribuinte, considera-se ocorrida a homologação tácita do lançamento.

§2º. O Regulamento poderá submeter, em casos especiais, grupos de contribuintes ao sistema do lançamento por declaração.

Art. 49 – A cobrança e recolhimento do imposto, multas e quaisquer acréscimos não elidem o direito da Fazenda Pública de proceder ulterior revisão fiscal. Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999    

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 49 – A cobrança e recolhimento do imposto, multas e quaisquer acréscimos não elidem o direito da Fazenda do Estado de proceder ulterior revisão fiscal.

Art. 50 – O imposto será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa a circulação de mercadoria ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou Distrito Federal.

Art. 51 – O imposto será calculado aplicando-se a alíquota cabível à base de cálculo prevista para a operação ou prestação tributada, obtendo-se o valor que será debitado na escrita fiscal do contribuinte.

Parágrafo único – Verificado, posteriormente, o reajustamento do preço da operação ou prestação tributada proceder-se-á ao cálculo do imposto sobre a diferença, conforme dispuser o Regulamento.

Art. 52 – O imposto será apurado por período, conforme dispuser o Regulamento, sendo as obrigações liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro.

§1º – As obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o caso.

§2º – Na hipótese de o montante dos débitos superar o dos créditos, será o saldo devedor liquidado dentro do prazo regulamentar.

§3º – O saldo do imposto verificado a favor do contribuinte será transportado ao período ou períodos seguinte.

§4º – O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento.

§5º – Para efeito de aplicação do disposto no art. 50, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizado no Estado. Alterado. Lei nº 0602 de 30.04.2001.

§6º – Os saldos credores, existentes em 31 de dezembro de 1999, e ainda não compensados ou transferidos até a data da entrada em vigor desta Lei, por estabelecimento que realizem operações e prestações de exportação para o exterior, podem ser, a requerimento do sujeito passivo, transferidos a outros contribuintes deste estado para compensação parcelada na proporção que essas representem do total das saídas por estabelecimento, mediante a emissão pela autoridade competente, do documento que reconheça o crédito.Alterado. Lei nº 0602 de 30.04.2001.

§7º – O Documento de que trata o parágrafo anterior, será expedido em até 60 (sessenta) dias contados da data do protocolo do pedido, sendo facultado ao contribuinte transferir os créditos acumulados após esta data, ficando sujeito a posterior revisão fiscal. Alterado. Lei nº 0602 de 30.04.2001.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§5º – Os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento do sujeito passivo, sendo-lhe facultado considerar, para o mesmo fim, o conjunto de débitos e créditos de todos os estabelecimentos situados no Estado.

§6º – Saldos credores acumulados, a partir de 16 de setembro de 1996, por estabelecimento que realizem operações e prestações de exportação para o exterior, podem ser, na proporção que essas saídas representem do total da saídas realizadas por estabelecimentos:

I – imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu neste Estado de natureza e ramos de atividades idênticos;

II – havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito.

§7º – O documento de que trata o inciso II do parágrafo anterior será expedido em até sessenta dias contados da data do protocolo do pedido, sendo facultado ao contribuinte transferir os créditos acumulados após esta data, ficando a sujeito a posterior revisão fiscal.

§8º – Na hipótese do inciso I, do art. 136, aplica-se às disposições do parágrafo único, do artigo 140 desta lei.

Art. 136. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento em que se verificar a hipótese de:

I – desembaraço aduaneiro, ou antes deste, na entrega de mercadoria ou bem importado do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a uso, consumo ou ativo fixo. 

Art. 140. Fica autorizado o Poder Executivo a estabelecer prazos especiais em função de categorias, grupos de mercadorias ou setores de atividade econômica. 

Parágrafo único. Nas operações de importação de bens e mercadorias do exterior, o pagamento do imposto poderá ser exigido no momento do desembaraço aduaneiro. 

Art. 53 – Na hipótese do artigo 32, o Regulamento disporá como, ao final do período, será efetivada a complementação ou a restituição em moeda ou sob forma de utilização como crédito fiscal em relação, respectivamente, as quantias pagas com insuficiência ou em excesso.

Parágrafo único – O contribuinte enquadrado no Regime de Estimativa, quando realizar operações cuja incidência do imposto for superior ao valor estipulado para recolhimento, ficará obrigado ao pagamento do excedente do imposto devido no ato da operação.

Art. 54 – Constitui débito fiscal, para efeito de cálculo do imposto a recolher:

I – o valor obtido nos termos do ”caput” do art. 51;

II – o valor dos créditos estornados;

III – o valor resultante da complementação da alíquota interna nas aquisições de mercadorias e de bens destinados a consumo ou ativo fixo do adquirente.

Art. 55 – Constitui crédito fiscal para fins de cálculo do imposto a recolher:

I – o valor do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento;

II – o valor do imposto referente às matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, inclusive energia elétrica, entrados no período para emprego no processo de comercialização, produção ou industrialização;

a) somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento: Acrescentado.Lei nº 0602 de 30.04.2001.

1 – quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;

2 – quando consumida no processo de industrialização;

3 – quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e

4 – a partir de 1º de janeiro de 2011, nas demais hipóteses, conforme estabelece a Lei Complementar  nº 87/96, alterada pela Lei Complementar nº 122/06. Alterado.Lei nº 1070 de 21.03.2007

Lei nº  0775 de 30.09.2003

4 – a partir de 1º de janeiro de 2007, nas demais hipóteses.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

4 – a partir de 1º de janeiro de 2003, nas demais hipóteses.

III – o valor do imposto referente as mercadorias entradas para integrar o ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação;

a) somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: Acrescentado.Lei nº 0602 de 30.04.2001

1 – ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;

2 – quando sua utilização resultar em operações de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e

3 – a partir de 1º de janeiro de 2011, nas demais hipóteses, conforme estabelece a Lei Complementar nº 87/96, alterada pela Lei Complementar nº 122/06. Alterado.Lei nº 1070 de 21.03.2007

Lei nº  0775 de 30.09.2003.

3 – a partir de 1º de janeiro de 2007, nas demais hipóteses.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

3 – a partir de 1º de janeiro de 2003, nas demais hipóteses.

IV – o valor do crédito presumido concedido ou autorizado por convênio, e o valor do crédito que for mantido por lei complementar;

V – o valor do imposto referente às mercadorias destinadas ao uso, consumo do estabelecimento nele entradas, a partir de 1º de janeiro de 2011, conforme estabelece a Lei Complementar nº 87/96, alterada pela Lei Complementar nº 122/06. (NR). Alterado.Lei nº 1070 de 21.03.2007

Lei nº  0775 de 30.09.2003.

V – o valor do imposto referente às mercadorias destinadas ao uso, consumo do estabelecimento, a partir de 1º de janeiro de 2.007.

Lei nº 0493 de 20.12.1999

V – o valor do imposto referente às mercadorias destinadas ao uso, consumo do estabelecimento, a partir de 1º de janeiro de 2.000, na forma do art. 33 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996;

Lei nº 0400 de 22.12.1997

V – o valor do imposto referente as mercadorias destinadas ao uso, consumo do estabelecimento;

§1º. O Poder Executivo poderá, facultar aos produtores agropecuários a opção pelo abatimento de uma percentagem fixa a título de montante do imposto cobrado relativamente às operações anteriores.

§2º. É facultado ao Poder Executivo determinar que o imposto devido resulte de diferença, a maior, entre o montante do imposto relativo à operação a tributar e o pago na incidência anterior sobre a mesma mercadoria em caso de:

I – saída de estabelecimentos comerciais atacadistas ou cooperativas de beneficiamento e venda em comum de produtos agrícolas em estado natural ou simplesmente beneficiados, em operações efetuadas por pequenos produtores agrícolas;

II – operações de vendedores ambulantes e de estabelecimentos de existência transitória;

III – saída de estabelecimentos varejistas de pequena capacidade contributiva assim definidos em Regulamento.

§3º – Operações tributadas, posteriores às saídas de que trata o inciso II do art. 57, dão ao estabelecimento que as praticar, o direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas quando a saída isenta ou não tributada for relativa a produtos agropecuários. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§3º – Operações tributadas, posteriores às saídas de que trata o inciso II do artigo 60, dão ao estabelecimento que as praticar o direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas quando a saída isenta ou não tributada for relativa a produtos agropecuários e importados.

§4º – O Poder Executivo do Estado poderá conceder benefícios fiscais de crédito presumido e redução de base de cálculo, em programas específicos de desenvolvimento industrial, bem como, desenvolvimento sustentável, mediante autorização legislativa, observado o Art. 164 da Constituição do Estado. Alterado.Lei nº 0562, de 23.05.2000.

Lei  0471 de 20.09.1999

§4º – O Poder Executivo do Estado poderá conceder benefícios fiscais de crédito presumido e redução de base de cálculo, em programas específicos de desenvolvimento industrial, bem como, desenvolvimento sustentável, mediante autorização legislativa.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§4° – Fica autorizado o Poder Executivo do Estado a conceder benefícios fiscais de credito presumido e redução de base de cálculo, em programas específicos de desenvolvimento industrial, bem como, desenvolvimento sustentável.

§5º – Quando autorizada à restituição de indébito ou o reconhecimento de crédito fiscal, para aproveitamento na escrita fiscal, o contribuinte somente poderá utilizar, em cada período de apuração no máximo, o correspondente a 30% (trinta por cento) do valor do saldo devedor apurado no período.

Art. 56 – O direito ao crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração, nos prazos e condições estabelecidos na legislação.

§1º – Para efeito do disposto no “caput” deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado: Alterado.Lei nº 0602 de 30.04.2001.

I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;

II – em cada período de apuração do imposto não será admitido o creditamento de que trata o inciso I, em relação a proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período;

III – para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito a ser apropriado, será o obtido  multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação entre o valor das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior;

IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, “pro rata die”, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;

V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorridos o prazo de quatro anos contados da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que trata este parágrafo em relação a fração que corresponderia ao restante do quadriênio;

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§1º. Os créditos resultantes de operações de que decorra a entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente, além do lançamento em conjunto com os demais créditos serão, para efeito de compensação, objeto de outro lançamento, na forma da legislação regulamentar.

Nova redação – Lei nº 0493 de 20.12.1999

§2º – Não será admitido o crédito, constante no documento fiscal, que:

I – não seja o exigido para a respectiva operação;

II – não contenha as indicações necessárias à perfeita identificação da operação;

III – apresente rasura ou emenda que lhe prejudique a clareza.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§2º – O crédito será admitido desde que sanadas as irregularidades do documento fiscal que:

I – não seja o exigido para a respectiva operação;

II – não contenha as indicações necessárias a perfeita identificação da operação;

III – apresentem rasuras ou emendas que lhe prejudiquem a clareza.

Art. 57. Não implicará crédito para compensação com o montante do imposto devido nas operações ou prestações seguintes:

I – operação ou prestação isenta ou não tributada ou que se refira a mercadoria ou serviço alheio à atividade do estabelecimento, ressalvados os casos previstos na legislação;

II – salvo determinação contrária, o imposto relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou à prestação de serviços a ele feita:

a) para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se se tratar de saída para o exterior;

b) para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior;

III – a aquisição de mercadoria ou produtos que, utilizados no processo industrial, não sejam consumidos ou não integrem o produto final, na condição de elemento indispensável na sua composição, salvo determinação em contrário da legislação;

IV – o valor do imposto referente a serviço que não esteja vinculado a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto;

V – o valor do crédito referente a mercadoria e serviço substituído por crédito presumido.

Parágrafo único – Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal, artigos de decoração e enfeite, obras e objeto de arte, brindes, coisas úteis e voluptuárias, nos termos definidos no Código Civil e qualquer outro bem que não se caracterize como essencial ao exercício da atividade. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Parágrafo único – Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal.

Art. 58 – Salvo determinação em contrário, acarretará a anulação do crédito, devendo o sujeito passivo promover seu estorno:

I – a operação ou prestação subsequente, quando beneficiada por isenção ou não incidência ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

I – a operação ou prestação subsequente, quando beneficiada por isenção ou não incidência;

II – a operação ou prestação subsequente com redução de base de cálculo, hipótese em que o estorno será proporcional à redução;

III – a inexistência, por qualquer motivo, de operação posterior;Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

III – a inexistência, por qualquer motivo, de operação posterior;

IV – REVOGADO. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

IV – o imposto cobrado na operação anterior, quando superior ao devido na posterior; hipótese em que a anulação corresponderá à diferença.

V – a integração ou consumo da mercadoria em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

VI – a utilização da mercadoria em fim alheio a atividade do estabelecimento.

§1º REVOGADO. Lei nº 0868, de 31.12.2004.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§1º – Devem também ser estornados os créditos referentes a bens do ativo permanente alienados antes de decorridos o prazo de cinco anos contados da data da sua aquisição, hipótese em que o estorno será de vinte por cento por ano ou fração que faltar para completar o quinquênio.

§2º – Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior.

§3º – Nas hipóteses do art. 57 e do “caput” deste artigo, o não creditamento ou o estorno não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria. Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§3º – Nas hipóteses do inciso II do artigo 57 e do caput deste artigo, o não creditamento ou o estorno não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria.

§4º REVOGADO.Lei n° 1776 de 24.10.2013

§5º REVOGADO.Lei n° 1776 de 24.10.2013

§6º REVOGADO.Lei n° 1776 de 24.10.2013

§7º REVOGADO.Lei n° 1776 de 24.10.2013

§8º REVOGADO.Lei n° 1776 de 24.10.2013

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§4º – Em qualquer período de apuração do imposto, se bens do ativo permanente forem utilizados para produção de mercadorias cuja saída resulte de operações isentas ou não tributadas ou para a prestação de serviços isentos ou não tributados, haverá estorno dos créditos escriturados conforme o § 1º do art. 56.

§5º – Em cada período, o montante do estorno previsto no parágrafo anterior será o que se obtiver multiplicando-se o respectivo crédito pelo fator igual a um sessenta avos da relação entre a soma das saídas e prestações isentas e não tributadas e o total das saídas e prestações no mesmo período, para este efeito equiparando-se às tributadas as saídas e prestações com destino ao exterior.

§6º – O quociente de um sessenta avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die, caso o período de apuração for superior ou inferior a um mês.

§7º – O montante que resultar da aplicação dos §§ 4º e 5º e 6º deste artigo será lançado no livro próprio como estorno de crédito.

§7º – O montante que resultar da aplicação dos §§ 4º e 5º deste artigo será lançado no livro próprio como estorno de crédito.

§8º – Ao fim do quinto ano contado da data do lançamento a que se refere o § 1º do art. 56, o saldo remanescente do crédito será cancelado de modo a não mais ocasionar estornos.

Art. 59 – O imposto será recolhido na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, observados, quanto aos prazos, os limites fixados em Convênio e/ou Protocolo celebrado nos termos de Lei Complementar. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 59 – O imposto será recolhido na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, observados, quanto aos prazos, os limites fixados em Convênio celebrado nos termos de Lei Complementar.

Art. 60 – O Poder Executivo do Estado, em razão de ordem econômica e no interesse de simplificar o processo de arrecadação, poderá, nos casos e nas formas previstas em Regulamento exigir o pagamento antecipado do imposto, no todo ou em parte, com a fixação, se for o caso, do valor da operação ou da prestação subsequente, a ser efetuada pelo próprio contribuinte.Alterado.Lei nº  0775 de 30.09.2003

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

Art. 60 – O Poder Executivo do Estado, por razão de ordem econômica e no interesse de simplificar o processo de arrecadação, poderá, nos casos e nas formas previstas em Regulamento, e relativamente a determinadas mercadorias ou categorias de contribuintes, exigir o pagamento antecipado do imposto.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 60 – O Poder Executivo do Estado, por razão de ordem econômica e no interesse de simplificar o processo de arrecadação, poderá, nos casos e na forma previstos em Decreto, e relativamente a determinadas mercadorias ou categorias de contribuintes, exigir o pagamento antecipado do imposto.

Art. 61 – Quando o pagamento do imposto estiver subordinado a regime de substituição tributária ou diferimento, o Regulamento poderá dispor que o recolhimento do imposto seja feito independentemente do prazo de pagamento relativo as operações normais do responsável.

Art. 62. Os débitos decorrentes do não recolhimento de tributos estaduais no prazo legal, terão seus valores atualizados monetariamente com base na variação da Unidade Padrão Fiscal – UPF/AP. Alterado.Lei nº 0868, de 31.12.2004.

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

Art. 62 – Os débitos decorrentes do não recolhimento de tributos no prazo legal terão seu valor corrigido em função da variação do poder aquisitivo da moeda, sendo acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, e juros compensatórios calculados pela média mensal da taxa referencial do sistema especial de liquidação e custódia para títulos públicos federais – SELIC ou outro índice fixado pelo Governo Federal.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 62 – Os débitos decorrentes do não recolhimento de tributos no prazo legal terão seu valor corrigido em função da variação do poder aquisitivo da moeda, segundo coeficiente fixado pelo órgão federal competente, na forma que dispuser o regulamento.

Art. 63 – Ficam sujeitos a apreensão pela autoridade fiscal competente, obedecidas as formalidades legais, as mercadorias, os bens móveis, livros, documentos e papéis que constituam prova de infração às disposições da legislação do imposto.

§1º – A apreensão poderá ser feita, ainda, nos seguintes casos:

I – quando transportada ou encontrada mercadoria em estabelecimento, sem a cobertura dos documentos fiscais que devam acompanhá-la, ou, ainda, quando encontrada em lugar diverso no indicado na documentação fiscal;

II – quando houver evidência de fraude, relativamente aos documentos que acompanharem a mercadoria no seu transporte.

III – quando estiverem as mercadorias em poder de contribuintes que não provem, quando exigida, a regularidade de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS.Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 64 – Havendo prova ou fundada suspeita de que a mercadoria, objeto e livros fiscais se encontram em residência particular, tomada a necessária cautela para evitar a sua remoção clandestina, será promovida judicialmente a busca e apreensão se o morador ou detentor, pessoalmente intimado, recusar-se a fazer a sua entrega.

Art. 65 – No caso de suspeita de estar em situação irregular mercadoria que se encontre, para despacho, em estação de transporte rodoviário, aéreo, fluvial ou marítimo, serão tomadas as medidas necessárias à sua retenção até que se proceda a verificação.

§1º – No caso de ausência de fiscalização, a empresa transportadora se encarregará de comunicar o fato ao órgão fiscalizador mais próximo, aguardando as providências legais.

§2º – Se a suspeita ocorrer por ocasião do descarregamento da mercadoria, a empresa transportadora tomará a providência prevista no parágrafo anterior.

Art. 66 – A mercadoria ou objeto apreendido, que estiver depositado em poder de comerciante que vier a falir, não será arrecadado da massa, mas removido para outro local, a pedido do chefe da repartição arrecadadora.

Art. 67 – O Regulamento disporá sobre os procedimentos a serem adotados pela fiscalização nos casos de apreensão previstos nesta seção, bem como quanto à nomeação de depositário e liberação do que tenha sido apreendido.

§1º – Vencidos os prazos previstos no Regulamento, sem que o interessado tenha providenciado a respectiva liberação, considerar-se-ão abandonados as mercadorias ou os bens móveis apreendidos, que poderão ser incorporados ao patrimônio do Estado, doados a entidade pública ou privada, permutado ou alienado a terceiro conforme dispuser o Regulamento.

§2º – Considerar-se-ão igualmente abandonadas as mercadorias de fácil deterioração, cuja liberação não tenha sido providenciada no prazo de 72 (setenta e duas) horas da lavratura do termo de apreensão, se outro prazo menor não for fixado pelo apreensor, à vista de sua natureza ou estado.

Art. 68. Para os efeitos destas normas, não tem aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis, efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais, produtores e prestadores de serviços, ou da obrigação destes de exibi-los.

§1º No caso de recusa, ou para resguardo dos interesses do Estado, a fiscalização poderá lacrar os móveis, depósitos ou veículos onde possivelmente estejam os documentos ou mercadorias exigidos, lavrando o termo deste procedimento, do qual deixará cópia com o contribuinte, solicitando de imediato, à autoridade administrativa a que estiver subordinada, providencias para que se faça a exibição judicial.Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

§2º Na hipótese do parágrafo anterior, o deslacre deve ser efetuado por funcionário do Fisco regularmente designado. Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Parágrafo único. No caso de recusa, a fiscalização poderá lacrar os móveis ou depósitos onde possivelmente estejam os documentos ou mercadorias exigidos, lavrando o termo deste procedimento, do qual deixará cópia com o contribuinte, solicitando de imediato, à autoridade administrativa a que estiver subordinada, providencias para que se faça a exibição judicial.

Art. 69. Para apuração das operações e prestações realizadas pelo sujeito passivo, o fisco pode utilizar-se de qualquer procedimento tecnicamente idôneo, tais como:

I – auditoria da escrita comercial e fiscal e de documentos subsidiários:

II – levantamento quantitativo de mercadorias;

III – REVOGADO.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

III – conclusão fiscal;

IV – levantamento da conta mercadoria; Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

IV – aplicação de índices técnicos de produtividade no processo de industrialização;

V – exame dos elementos de declaração ou contrato firmado pelo sujeito passivo, em que conste a existência de mercadoria suscetível de constituir-se em objeto de operação tributável.

VI – exame dos elementos de declaração ou contrato firmado pelo sujeito passivo, em que conste a existência de mercadoria suscetível de constituir-se em objeto de operação tributável.Acrescentado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

§1º Na realização de contagem física do estoque, é facultado ao sujeito passivo acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem da mercadoria, fazendo por escrito as observações que julgar conveniente.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§1º No caso do procedimento previsto no inciso II deste artigo, é facultado ao sujeito passivo acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem física da mercadoria, fazendo por escrito as observações que julgar conveniente.

§2º Não exercida a faculdade prevista no parágrafo anterior, presume-se que o sujeito passivo tenha reconhecido como exata a contagem física efetuada.

§3º Os agentes fiscais, no exercício de suas atividades, poderão ingressar nos estabelecimentos comerciais, industriais ou produtores, a qualquer hora do dia ou da noite, desde que os mesmos estejam em funcionamento.

§4º A atividade de fiscalização poderá desenvolver-se, excepcionalmente, através de regime especial de fiscalização na forma prevista no Regulamento.

Art. 70. O contribuinte fornecerá os elementos necessários à verificação de que são exatos os totais das operações sobre as quais pagou o tributo e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e da contabilidade geral quando solicitados pelo Fisco.

Art. 71. Quando se apurar sonegação à vista de livros e documentos fiscais, serão estes apreendidos, se necessário à instrução do processo fiscal e serão devolvidos, contra recibo, se o requerer o interessado e desde que não prejudique a instrução do processo.

Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

Art. 72. O imposto sobre transmissão “causa mortis” e doação de quaisquer bens ou direitos tem como fato gerador a transmissão “causa mortis” e a doação, a qualquer título, de:

I – propriedade ou domínio útil de bem móvel;

II – direitos reais sobre imóveis;

III – bens imóveis, direitos, títulos e créditos.

§1º Para os efeitos deste artigo, considera-se doação qualquer ato ou fato, não oneroso, que importe ou se resolva transmissão de quaisquer bens ou direitos.

§2º Nas transmissões “causa mortis” e doações ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, ou donatários.

§3º Para os efeitos desta lei, considera-se bem móvel ou imóvel os assim definidos na lei civil.

Art. 73. Para efeito do artigo anterior considera-se ocorrido o fato gerador:

I – na sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória, inclusive na instituição de fideicomisso e do usufruto, na data da abertura da sucessão;

II – na data da formalização do ato ou negócio jurídico:

a) na doação;

b) na partilha de bens por antecipação de legítimo;

c) na transmissão de domínio útil;

d) na instituição de usufruto convencional;

e) nas demais transmissões, a título oneroso, de bens móveis ou de direitos reais sobre os mesmos, não previstos nas alíneas anteriores, incluída a cessão de direitos à aquisição.

Art. 74. O imposto compete ao Estado:

I – tratando-se de imóveis e de direitos a eles relativos, da situação do bem;

II – tratando-se de bens imóveis, direitos, títulos e créditos, onde tiver domicílio:

a) o doador ou onde se processar o inventário ou arrolamento;

b) o donatário, na hipótese em que o doador tenha domicílio ou residência no exterior;

c) o herdeiro ou legatário, quando o inventário ou arrolamento tiver sido processado no exterior;

d) o herdeiro ou legatário se o “de cujus” possuía bens, era residente ou domiciliado no exterior, ainda que o inventário ou arrolamento tenha sido processado no País.

Art. 75. A não incidência do imposto atinge:

I – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, inclusive suas Autarquias e Fundações;

II – os templos de qualquer culto;

III – os Partidos Políticos, inclusive suas fundações e as Entidades Sindicais dos Trabalhadores;

IV – as instituições de Educação e Assistência Social sem fins lucrativos.

Art. 76. Ficam isentas do imposto:

I – REVOGADO. Lei nº 0868, de 31.12.2004

Lei nº 0400 de 22.12.1997

I – as transmissões, por sucessão, de prédio de residência a cônjuge e filhos do servidor público estadual falecido, quando esta seja a única propriedade do espólio, desde que comprovem não possuírem, individualmente, em sua totalidade outro imóvel;

II – as transmissões hereditárias de prédio de residência que constitua o único bem de espólio, cujo o valor não ultrapasse 20.000 UPF/AP (vinte mil Unidades de Padrão Fiscal do Estado do Amapá), desde que à sucessão concorra apenas o cônjuge ou filhos do “de cujus”;Alterado.Lei nº 0868, de 31.12.2004

Lei nº  0775 de 30.09.2003

II – as transmissões hereditárias de prédio de residência que constitua o único bem de espólio, até o limite de R$56.087,84 (cinqüenta e seis mil, oitenta e sete reais, oitenta e quatro centavos), desde que à sucessão concorra apenas o cônjuge ou filhos do “de cujus” e que fique comprovado não possuírem outro imóvel;

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

II – as transmissões hereditárias de prédio de residência que constitua o único bem de espólio, até o limite de 56.087,84 UFIR, desde que à sucessão concorram apenas o cônjuge ou filhos do “de cujus” e que fique comprovado não possuírem outro imóvel;

III – as transmissões, por sucessão, de propriedade ou domínio útil de bem imóvel e de direitos reais sobre imóveis como originário dos quilombos, assim definidos por resolução do Conselho de Cultura Estadual, desde que à sucessão concorram apenas o cônjuge ou filhos do “de cujus”. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003.

 Lei nº 0400 de 22.12.1997.

III – as transmissões, por sucessão, de propriedade ou domínio útil de bem imóvel e de direitos reais sobre imóveis como originário dos quilombos, assim definidos por resolução do Conselho de Cultura Estadual, desde que à sucessão concorram apenas o cônjuge ou filhos do “de cujus”.

Art. 77. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos, objetos da transmissão ou doação no momento da avaliação fiscal procedida pela Fazenda Pública Estadual.

§1º Quanto aos títulos ou créditos, transmitidos ou doados, a base de cálculo do imposto será o valor dos mesmos.

§2º Discordando o contribuinte da avaliação fiscal, proceder-se-á avaliação contraditória, nos termos dos artigos 84 desta lei.

Art. 78. As alíquotas do ITCD são as seguintes:Redação da Lei nº 0868, de 31.12.2004

I – nas transmissões “causa mortis”, 4% (quatro por cento) sobre o valor tributável;

II – nas doações de quaisquer bens e direitos, 3% (três por cento) sobre o valor tributável.Alterado.Lei nº 0868, de 31.12.2004

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

II – nas doações de quaisquer bens e direitos, 2% (dois por cento) sobre o valor tributável.

Parágrafo único. Na hipótese de virem a ser fixadas pelo Senado Federal alíquotas máximas, se inferiores às previstas, essas terão aplicação imediata.        

Art. 78-A. Os contribuintes do ITCD com débitos anteriores terão seus valores atualizados monetariamente, conforme segue:

§1º A partir de 1º. De janeiro de 2005, os débitos deverão ser atualizados monetariamente em função da variação da Unidade Padrão Fiscal – UPF/AP, referentes aos fatos geradores que ocorrerem a partir desta data;

§2º Aos valores do imposto, não integralmente pagos nos prazos previstos na legislação, serão acrescidos de multa de mora de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia de atraso, contado do primeiro dia útil subsequente ao vencimento até o dia do efetivo pagamento, inclusive, limitado a 20% (vinte por cento) e ´´de mora equivalentes a 1% (um) por cento ao mês calendário ou fração;

§3º Os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento do tributo e serão calculados sobre o respectivo valor atualizado monetariamente;

§4º Os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis ou de quaisquer outras medidas de garantia previstas na legislação tributária.

Art. 79. O contribuinte do imposto é:

I – nas transmissões “causa mortis”, os herdeiros ou legatários, conforme o caso;

II – nas doações, os donatários. 

Art. 80. São pessoalmente responsáveis:

I – pelo pagamento do imposto:

a) o sucessor de qualquer título e o cônjuge meeiro, quanto ao devido pelo “de cujus” até a data da partilha ou adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;

b) o espólio, quanto ao devido pelo “de cujus”, até a data da abertura da sucessão.

Art. 81. São solidariamente obrigados pelo pagamento dos créditos correspondentes a obrigações tributárias:

I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua fato gerador da obrigação principal;

II – o doador, quanto ao devido pelo donatário, inclusive, no tocante à doação ou doações anteriores;

III – qualquer pessoa física ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido na forma desta Lei.

Art. 82. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis aqueles nomeados pelo Código Tributário Nacional.         

Art. 83. O valor venal do imóvel será estimado com base nas suas características e condições peculiares, levando-se em conta, entre outros fatores, sua forma, dimensões, utilidade, localização, estado de construção, valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes, custo unitário da construção tributável e os valores auferidos no mercado imobiliário.

Art. 84. Discordando da estimativa fiscal, o contribuinte poderá, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ciência da mesma, requerer que seja procedida a avaliação contraditória.

Art. 85. O requerimento a que se refere o artigo anterior, deverá ser apresentado, devidamente formalizado, à repartição fazendária onde foi processada a estimativa, sendo facultada a juntada, ao mesmo, de laudo assinado por técnico habilitado.

§1º Não estando o requerimento acompanhado de laudo, deverá o contribuinte indicar assistente para acompanhar os trabalhos de avaliação a cargo da comissão responsável pela estimativa impugnada.

§2º No prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento do requerimento, a autoridade referida no parágrafo anterior emitirá parecer fundamentado sobre os critérios adotados para a estimativa. No mesmo prazo comum, o assistente, se indicado, emitirá seu parecer.

Art. 86. O requerimento instruído  com o parecer de autoridade fiscal e com o laudo ou parecer do assistente, será encaminhado a comissão de avaliação, a quem competirá decidir, conclusivamente, sobre o valor da estimativa a ser fixado no contraditório.

Art. 87. Correrão à conta do contribuinte e serão por este satisfeitas as despesas ocasionadas pela avaliação contraditória relacionadas com pagamento de assistente indicado, ou do laudo apresentado juntamente com a impugnação.

Art. 88. Às transmissões decorrentes de sucessão legítima ou testamentária e àquelas formalizadas mediante procedimento judicial, aplicam-se, no que respeita à avaliação contraditória, as disposições do Código de Processo Civil.

Art. 89. A fiscalização do cumprimento do estatuído na presente Lei, compete a Secretaria de Estado da Fazenda que, para tal finalidade, expedirá as normas e instruções necessárias.

Parágrafo único. Estão sujeitos à fiscalização os contribuintes, as pessoas físicas ou jurídicas que interferiram em atos ou negócios jurídicos alcançados pelo imposto, bem como aqueles que, em razão de seu ofício, judicial ou extrajudicial, pratiquem ou perante as quais devam ser praticados atos que tenham relação com o imposto.

Art. 90. Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados por pessoa jurídica de direito público ou privado, tabeliães, escrivães e oficiais de registro de imóveis, bens móveis, direitos, títulos e créditos, os atos e termos de sua competência, sem prova do pagamento do imposto devido, ou de sua dispensa.

Art. 91. Os servidores da justiça encarregados do registro de pessoas e óbitos e os distribuidores judiciais deverão remeter à Secretaria da Fazenda, na forma e prazo que o regulamento estabelecer, relação dos óbitos ocorridos e dos inventários e arrolamentos que tenham sido distribuídos.

Art. 92. Mediante intimação escrita, são obrigadas a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, direitos, negócios ou atividades de terceiros:

I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofícios;

II – os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;

III – as empresas de administração de bens móveis, direitos, títulos e créditos;

IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V – os inventariantes;

VI – os síndicos, comissários e liquidatários;

VII – qualquer pessoa de direito público ou privado que se ocupe no Registro ou controle de bens móveis, direitos, títulos e créditos.

Parágrafo único. As intimações para os fins dos itens I, V e VI serão encaminhadas por intermédio da autoridade judicial de subordinação direta do intimado.  

Art. 92-A. As administradoras, facilitadores, arranjos e instituições de pagamentos, credenciadoras de cartão de crédito e de débito e as demais entidades similares ficam obrigadas a fornecer, mensalmente, à Secretaria de Estado da Fazenda do Amapá, mediante arquivo digital, informações pertinentes às operações mercantis e prestações de serviços realizadas por seus clientes localizados em território amapaense, conforme leiautes, procedimentos e prazos estabelecidos no Regulamento do ICMS. Acrescentado. Lei nº 2352 de 21.06.2018

Art. 93. O imposto que tenha sido pago somente poderá ser restituído:

I – quando não se formalizar o ato ou negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;

II – quando for declarada, por decisão judicial passada em julgado, a nulidade do ato ou do negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;

III – quando for considerado indevido por decisão administrativa final ou por decisão judicial transitada em julgado.

Art. 94. Na impugnação do lançamento do tributo, na parte que versar a estimativa do valor dos bens transmitidos, a autoridade instrutora determinará que se realize avaliação contraditória, devendo o sujeito passivo indicar o assistente ou juntar laudo.

Art. 95. As cartas precatórias de outros Estados para avaliação de bens situados neste Estado, não serão devolvidas sem a prova do pagamento do imposto de transmissão devido.

Art. 96. O Imposto exigível uma vez por ano, incide sobre a propriedade plena ou não, de veículos automotores terrestres, aquáticos e aéreos, novos ou usados. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003      

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 96 – O Imposto exigível uma vez por ano, incide sobre a propriedade de veículos automotores em geral, novos ou usados.

Art. 97. O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) tem como fato gerador a propriedade de veículos automotores terrestres, aquáticos e aéreos.Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 97 – O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor.

§1º – Considera-se ocorrido o fato gerador:

I – na data da primeira aquisição por consumidor final, no caso de veiculo novo;Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

II – Na  data do desembaraço aduaneiro,  em se tratando de veiculo novo ou usado, importado do exterior pelo consumidor final.Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

I – no momento da aquisição de veículo novo;

II – no momento do ingresso no território do Estado do Amapá de veículo adquirido do exterior;

III – no  momento da arrematação em leilão;

IV – no primeiro dia do mês de janeiro de cada ano para veículos adquiridos em exercícios anteriores;Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

IV – no primeiro dia do ano.

V – em relação aos veículos cuja propriedade deixe de estar ao abrigo da isenção ou não incidência, na data em que ocorrer a alteração que der ensejo à exigência do imposto.

§2º O imposto é vinculado ao veículo. No caso de sua alienação, o comprovante de pagamento será transferido ao novo proprietário, para efeito de registro ou averbação no órgão de trânsito.

§3º No caso de transferência de veículos regularizados em outra Unidade da Federação, não será exigido novo pagamento do imposto, respeitando-se o prazo de validade do recolhimento anterior.

§4º Na hipótese do parágrafo anterior, não sendo comprovado o recolhimento do imposto na Unidade Federada de origem, este será devido ao Estado do Amapá, observado o disposto no parágrafo 3º do artigo 105.

§5º Em relação aos veículos novos, enquanto a propriedade for de concessionárias objetivando a revenda, não ocorre o fato geradordo IPVA.

Art. 98 – O IPVA não incide sobre:

I – a propriedade dos veículos, integrantes do patrimônio:

a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive de suas Autarquias e fundações, unicamente quando vinculadas às suas finalidades essenciais;

b) dos partidos políticos e de suas fundações;

c) das instituições de educação e de assistência social, das entidades de assistência social sem fins lucrativos, unicamente quando vinculadas às suas atividades essenciais e, desde que:

1 – não distribuam qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado.

2 – apliquem integralmente no país os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;

3 – mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livro revestido de formalidades legais capazes de assegurar sua exatidão.

d) das entidades sindicais dos trabalhadores;

e) das instituições religiosas de qualquer culto.Acrescentado.Lei nº  0775 de 30.09.2003

II – A propriedade dos reboques e semi-reboques.

§1º – A não incidência prevista neste artigo restringe-se aos veículos relacionados as finalidades essenciais das entidades ou as delas decorrentes.Transformado o § único em §s 1º e 2º – Lei nº  0775 de 30.09.2003

§2º – Não se exigirá o imposto sobre veículo:Alterado.Lei nº  0775 de 30 de setembro de 2003

I – Que tenha mais de 10 (dez) anos, contados do ano seguinte a data de sua fabricação.

II – Que tenha sido transferido de outra unidade federada para o Estado do Amapá, cujo imposto tiver sido integralmente recolhido nessa unidade federada, no exercício da transferência.

III – Quando ocorrer perda total do veículo por furto, roubo ou sinistro. Não cabendo, entretanto, restituição se perda se der após o recolhimento do imposto. No caso de recuperação do veículo, objeto de furto ou roubo, a não incidência ficará restrita ao período em que o veiculo não esteve na posse direta de seu proprietário.Alterado.Lei nº  0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Parágrafo único – Não se exigirá o imposto sobre veículo:

I – Que tenha sido produzido há mais de 10 ( dez ) anos;

II – Que tenha sido transferido de outra unidade federada para o Estado do Amapá, cujo imposto tiver sido integralmente recolhido nessa unidade federada, no exercício da transferência.

III – que tenha sido objeto de perda total, comprovado por ocorrência policial ou laudo pericial oficial.

Art. 99 – É isenta do imposto a propriedade:

I – de veículos de turistas estrangeiros, portadores de Certificados Internacionais de Circulação pelo prazo estabelecido nesses certificados, mas nunca superior a um ano, relativamente aos veículos de sua propriedade ou posse, não registrados no Estado;

II – de veículos das representações consulares, dos agentes consulares e funcionários de carreira do serviço consular, deste que o país de origem adote medida recíproca para com os veículos do Brasil;

III – de máquinas agrícolas e de terraplanagem e outras similares, desde que não circulem em vias públicas;

IV – de veículo utilizado como automóvel na prestação de serviço de  transporte de passageiros (táxi), limitado a 1 (um) veículo por proprietário ou arrendatário, em se tratando de arrendamento mercantil; Alterado. Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

IV – de veículo utilizado como automóvel na prestação de serviço de  táxi, limitado a 1 (um) veículo por proprietário ou arrendatário, em se tratando de arrendamento mercantil;

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

IV – de veículos de transporte de passageiros, tipo táxi;

V – de veículos com potência até 50 cilindradas;

VI – de veículos especiais para deficientes físicos;

VII – REVOGADO.Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

VII – de veículos de instituições religiosas de qualquer culto;

VIII – de veículos de pessoas jurídicas de direito privado, instituídas e mantidas pelo poder público federal, estadual ou municipal; Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

VIII – de veículos de pessoas jurídicas de direito privado, instituídas e mantidas pelo poder público estadual ou municipal;

IX – veículo de transporte coletivo urbano ou metropolitano, com linha regular e permanente concedida através de contrato de concessão de serviço público.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

IX – de veículos de transporte coletivo urbano ou metropolitano;

X – de veículos utilizados como ambulância e no combate a incêndio, desde que não haja cobrança pelo serviço.

XI – de veículo tipo motocicleta utilizado no serviço de transporte de passageiros, na condição de aluguel (“Moto-Taxi”), com potência entre 125 e 250 cilindradas, devidamente licenciadas pelo Poder Executivo Municipal.Alterado.Lei nº 0906, de 18.07.2005.

Redação anterior : Lei nº 0775 de 30.09.2003.

XI – de veículo tipo motocicleta utilizado no serviço de transporte de passageiros, na condição de aluguel (“Moto – Táxi”), com potência até 125 cilindradas, devidamente licenciadas pelo Poder Executivo Municipal.

XII – as embarcações pertencentes ao pequeno produtor agrícola, quando destinadas ao escoamento da produção e aos pescadores profissionais, pessoa física, utilizadas na atividade artesanal ou de subsistência, comprovada por entidade representativa de classe, limitada a uma veículo por beneficiário, bem como a pequena embarcação utilizada no transporte de passageiros.Acrescentado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Art. 100. O reconhecimento da não-incidência prevista no art.98, I, b, c, d, e e, bem como da isenção prevista no art. 99 será efetuado mediante requerimento dirigido pelo interessado a Diretoria de Administração Tributária – DAT/SEFAZ.Alterado.Lei nº 0868, de 31.12.2004.

Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Art. 100. O reconhecimento da não incidência ou da isenção será efetuado mediante requerimento dirigido pelo interessado a Diretoria de Administração Tributária – DAT/SEFAZ.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 100 – Nos casos da alínea “c” do inciso I do artigo 98 e dos incisos I, II, VII e VIII do artigo 99, o reconhecimento da não incidência ou da isenção será efetuado mediante requerimento dirigido pelo interessado ao Departamento de Administração Tributária – DAT/SEFAZ.

Art. 101 – Havendo indeferimento do pedido de que trata o artigo anterior o interessado poderá fazer novo pedido à Secretaria da Fazenda.

Art. 102. O contribuinte do IPVA é o proprietário do veiculo automotor terrestre, aquático e aéreo.Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art.102 – O contribuinte do IPVA é o proprietário do veículo.

Art. 103. São responsáveis solidariamente pelo pagamento do imposto e acréscimos legais devidos:Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

I – o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do imposto do exercício ou exercícios anteriores ou quando não comunicar a transferência;

II – o titular do domínio e/ou o possuidor a qualquer título;

III – o servidor que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, inscrição, matrícula, inspeção, vistoria ou transferência de veículo de qualquer espécie sem a prova do pagamento ou do reconhecimento da isenção ou não-incidência do imposto;

IV – terceiros que concorrerem com atos ou omissões para o não-pagamento do imposto.

Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 103 – São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto, sem benefício de ordem:

I – titular de domínio útil;

II – o possuidor do veículo.

Art. 104 – As alíquotas do imposto são: Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

I – 3% (três por cento) para automóveis, caminhonetes e embarcações recreativas ou esportivas, inclusive jet sky e aeronaves não destinadas à atividade comercial, nacionais e estrangeiros.

Lei nº 0493 de 20.12.1999.

I – 3% (três por cento) para automóveis e utilitários nacionais e estrangeiros.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

I – 3% (três por cento) para automóveis e utilitários nacionais;

II – 1,5% (um e meio por cento) para ônibus, Micro-ônibus, caminhões, cavalos mecânicos, motocicletas e similares ou qualquer outro veículo automotor não indicado no inciso anterior;

Lei nº 0400 de 22.12.1997

II – 1,5% (um e meio por cento) para embarcações, aeronaves, ônibus, caminhões, tratores, motos e motonetas, motocicletas e triciclos estrangeiros e nacionais;

III – REVOGADO. Lei nº 493, de 20.12.1999.

IV – 0,5% (meio por cento) para aeronaves e embarcações, exceto as mencionadas no inciso I;

§1ºPara os efeitos do inciso II deste artigo, entende-se por caminhão o veículo rodoviário com capacidade de carga igual ou superior a 3.500 Kg.

§2ºO pagamento do IPVA relativo aos veículos mencionados no inciso IV, somente será exigido a partir de 1º de janeiro de 2005.

III – REVOGADO.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997

III – 4% (quatro por cento) para automóveis e utilitários estrangeiros.

Art.105 – A base de cálculo do imposto é o valor venal do veículo.

§1º – No caso de veículo novo, o preço constante do documento fiscal de aquisição, incluído o valor dos opcionais e acessórios, nunca inferior ao valor autorizado pelo órgão federal competente para disciplinar a matéria.

§2º – Quando se tratar de veículo importado não licenciado no país, o valor constante do documento de importação acrescido dos tributos e despesas incidentes por ocasião do despacho aduaneiro ou do valor da arrematação em leilão oficial acrescido dos tributos incidentes e das despesas debitadas ao arrematante.

§3º – Nas hipóteses dos parágrafos anteriores, a base de cálculo corresponderá a 1/12 (um doze avos) por mês, a partir da data da ocorrência do fato gerador.

§4º – O valor a que se refere o caput deste artigo, nas hipóteses dos incisos IV e V do § 1º do artigo 97, será o constante de tabela editada periodicamente pela Secretaria de Estado da Fazenda, de acordo com critérios estabelecidos em Regulamento.

Art. 106. O local de pagamento será fixado por ato da Secretaria de Estado da Fazenda.Alterado.Lei nº 1108 de 31.07.2007.

§1º Será concedido desconto de 20% (vinte por cento) na antecipação do pagamento do IPVA, em cota única.

§2º O pagamento do IPVA poderá, a critério do contribuinte, ser parcelado em até 06 (seis) cotas iguais, sem acréscimo de juros.

§3º Aos proprietários de veículos automotores em débito relativo aos anos anteriores com IPVA, será concedido o parcelamento de seus débitos em até 10 (dez) parcelas iguais, com juros de 1% (um por cento) ao mês.

§4º Os valores do imposto não integralmente pagos nos prazos previstos na legislação, inclusive os valores relativos às parcelas mensais decorrentes de acordo de parcelamento, serão acrescidos de multa de mora de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia de atraso, contado do primeiro dia útil subsequente ao vencimento até o dia do efetivo pagamento, limitado a 20% (vinte por cento) e juros de mora equivalentes a 1% (um por cento) ao mês calendário ou fração.

I – os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento do imposto e serão calculados sobre o respectivo valor atualizado monetariamente;

II – os juros de mora, seja qual for o motivo determinante da inadimplência, serão aplicados sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis ou de quaisquer outras medidas de garantia previstas na legislação tributária.

Lei nº 1108 de 31.07.2007.

Art. 106 – O local de pagamento será fixado por ato da Secretaria de Estado da Fazenda.

§1º VETADO

§2º O pagamento do IPVA poderá, a critério do contribuinte, ser parcelado em até 06 (seis) cotas iguais, sem acréscimos de juros.

§3º Aos proprietários de veículos automotores em débito relativo aos anos anteriores com IPVA, será concedido o parcelamento de seus débitos em até 10 (dez) parcelas iguais, com juros de 1% (um por cento) ao mês.

Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Art. 106. O lançamento do imposto, o local e prazos de pagamentos serão fixados pela Secretaria da Estado da Fazenda.

§1º O Poder Executivo poderá conceder desconto de, no máximo, 10% (dez por cento) pela antecipação do pagamento do Imposto em cota única, nas condições do regulamento.

§2º Anualmente, a Secretaria de Estado da Fazenda, divulgará calendário para pagamento do IPVA, que poderá ser recolhido em cota única ou parcelado em até 3 (três) cotas iguais, sem acréscimos de juros.

Lei nº 0553 de 23.05.2000 – ADINS DECISÃO DO STJ

Art. 106 – O local de pagamento será fixado por ato da Secretaria de Estado da Fazenda.

§1º – Será concedido desconto de 20% (vinte por cento) na antecipação do pagamento do IPVA, em cota única.

§2º – O pagamento do IPVA poderá, a critério do contribuinte, ser parcelado em até 06 (seis) cotas iguais, sem acréscimo de juros.

§3º – Aos proprietários de veículos automotores em débito relativo a anos anteriores com IPVA, será concedido parcelamento de seus débitos em até 10 (dez) parcelas iguais, com juros de 1% (um por cento) ao mês.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art.106 – O local, os prazos e forma de pagamento serão fixados por ato da Secretaria de Estado da Fazenda.

Parágrafo único – Para os casos previstos nos parágrafos 1º e 2º do artigo 105, o imposto terá seu vencimento 30 (trinta) dias após a data da aquisição, do desembaraço aduaneiro ou da arrematação em leilão de veículos apreendidos.

Art. 107 – O valor do IPVA será recolhido diretamente ao banco pelo proprietário do veículo ou responsável, mediante Documento de Arrecadação.

Art. 108 – O pagamento do imposto será imprescindível à renovação anual do licenciamento de veículos automotores terrestres. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 108 – O pagamento do imposto poderá ser vinculado à renovação anual do licenciamento de veículos automotores terrestres.

Art. 109 – Na hipótese de veículo cuja propriedade deixe de estar abrigado pelo instituto da isenção ou não incidência, o pagamento do imposto, se devido, ocorrerá no prazo de até 40 (quarenta) dias da data em que ocorreu a alteração que deu ensejo à exigência do imposto.     

Art. 110 – Do produto da arrecadação do imposto, 50% (cinquenta por cento) constituirá receitas do Estado, e 50% (cinquenta por cento) do Município onde estiver licenciado o veículo, incluído naqueles percentuais os valores correspondentes à correção monetária do imposto pago fora do prazo, bem como os respectivos acréscimos. 

Art. 111. A Taxa Judiciária, tem como fato gerador o ato, atividade ou serviço relativo a processo, ação ou procedimento, contencioso, ordinário, cautelar, especial e/ou acessório, ajuizado neste Estado.

Art. 112. As disposições legais existentes à data desta Lei, relativas à Taxa Judiciária, serão observadas até a edição de legislação específica sobre a matéria.

Art. 113. A Taxa de Fiscalização e Serviços Diversos – TFS, tem como fato gerador o ato, atividade ou serviço decorrente:

I – do exercício regular do poder de polícia administrativa do Estado, mediante a realização de diligência, exame, inspeção, vistoria ou outro ato semelhante;

II – da utilização efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, que não seja objeto da cobrança de preço público.

Parágrafo único – Os atos e serviços sujeitos à taxa serão aqueles constantes nas tabelas a serem editados pela Secretaria da Fazenda.   

Art. 114. São isentos da taxa:

I – os atestados de vida, de pobreza, de declaração de estado, de residência, de vacina e para sepultamento de cadáveres;

II – REVOGADO.Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

II – a carteira nacional de habilitação e os exames necessários à sua obtenção para os servidores estaduais que exerçam funções policiais ou fiscais, e os servidores da União, do Estado e dos Municípios e os praças das Forças Armadas que exerçam a função de motorista;

III – as certidões para fins militares e eleitorais e para instruir pedidos de pensão alimentícia;

IV – os certificados de vacinação animal;

V – os documentos destinados a instruir processo administrativo pertinente a servidor público estadual;

VI – os documentos necessários ao desempenho de atos que decorram da atribuição expressa na legislação estadual;

VII – os exames para expedição de carteira sanitária, bem como os atestados médicos necessários à habilitação a emprego.;

VIII – as guias de livre trânsito de produtos sujeitos à fiscalização sanitária e as de requisição de entorpecentes;

IX – o porte de arma de defesa pessoal para os Procuradores do Estado e para os servidores do Estado que exerçam funções judiciárias, fiscais, policiais e para aqueles que tenham, sob sua guarda, valores do Estado;

X – os documentos relativos a veículos automotores da União, dos Estados, dos Municípios e das repartições estrangeiras acreditadas junto ao Governo Brasileiro;

XI – os exames de projeto, de serviços e de obras sujeitos à fiscalização sanitária, referentes à construção de prédios hospitalares pertencentes ao patrimônio de entidades de assistência social declaradas de utilidade pública;

XII – a primeira via das cédulas de identidade civil;

XIII – as entidades religiosas, beneficentes ou educacionais e as que tenham como finalidade precípua a difusão da arte, da cultura ou das tradições em geral;

XIV – as certidões, as buscas e as consultas de documentos, se destinadas à defesa de direitos de pessoas carentes;

XV – as licenças para realização de evento em via pública, com finalidade beneficente.Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

XV – as licenças para realização de evento em via pública, com finalidade beneficentes.

XVI – O ato praticado em favor de instituição pública pertencente a administração pública federal, estadual e municipal;

XVII – o ato e papel que se relacionam com instalação e manutenção de caixa escolar.

“XVIII – os pedidos de reconhecimento de isenção de tributos estaduais para veículos utilizados como automóvel na prestação de serviços de transporte de passageiros (táxi).” (AC) Acrescentado.Lei nº 1101 de 28 de junho de 2007

Parágrafo único – É prova bastante, para o gozo da isenção prevista:

a) nos itens II e IX, a comunicação da Repartição respectiva de que o servidor está no efetivo exercício das referidas funções;

b) no item XIV, a entrega de atestado de pobreza expedido por autoridade policial competente.

Art. 115. A taxa será cobrada de acordo com as alíquotas previstas nas tabelas a serem editadas por ato da Secretaria de Estado da Fazenda. 

Art. 116. O valor da taxa de fiscalização e serviços diversos é o previsto nas tabelas a serem editadas por ato do Secretário de Estado da Fazenda. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 116 – As taxas serão calculadas segundo coeficientes aplicados à Unidade Fiscal de Referência – UFIR e convertidos em moeda corrente vigente.

Art. 117. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que provoque ou se beneficie, conforme o caso, do ato, atividade ou serviço constante das tabelas a serem editadas pela Secretaria da Fazenda.

Art.118. A taxa será paga em estabelecimento bancário autorizado ou em repartição arrecadadora, através do Documento de Arrecadação-DAR, modelo 1.

Art.119. A taxa será recolhida:

I – quando da apresentação à repartição pública estadual, de documento que provoque a prática de ato ou desempenho de atividade ou, ainda, a prestação de serviço que dê origem à obrigação de pagá-la, nos termos desta norma;

II – quando for lançada por período certo de tempo:

a) sendo este mensal, até o décimo dia do mês a que se refira;

b) sendo este anual, até o último dia útil do mês seguinte àquele em que o fato gerador tenha se iniciado.

Art.120. A contribuição de melhoria tem como fato gerador a realização de obras públicas de que decorra benefícios a bens imóveis.        

Art.121. Para fixação da contribuição devida adotar-se-á como critério o benefício resultante da obra, calculado através do rateio proporcional do seu custo total ou parcial, em relação às respectivas áreas de influência.

Art.122. Para cada obra pública de que decorra benefícios a bens imóveis, o Estado publicará previamente edital com os seguintes elementos:

I – delimitação da área beneficiada e a relação dos imóveis nela compreendidos;

II – memorial descritivo do projeto;

III – orçamento total ou parcial do custo da obra

IV – determinação da parcela do custo da obra a ser ressarcida pela contribuição, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.

Art.123. Os proprietários dos imóveis beneficiados terão o prazo de 30 (trinta) dias para impugnação de qualquer dos elementos constantes do edital referido no artigo anterior.

Art.124. É isento da Contribuição de Melhoria o imóvel que constitua patrimônio:

I – da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e suas respectivas autarquias;

II – de partido político;

III – de templo de qualquer culto;

IV – de instituição de assistência social, educacional ou cultural, devidamente reconhecida como de atividade pública, pela União, pelo Estado ou por Município deste estado.

Art.125. O contribuinte é o proprietário do imóvel ao tempo do lançamento do tributo.

Art.126. É responsável pelo pagamento da Contribuição de Melhoria, o sucessor a qualquer título, sempre que decorra a transmissão da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

Parágrafo único – As infrações serão punidas como dispuser o Regulamento. 

Art. 127. Equipara-se a industrial, para exigência do ICMS, o estabelecimento importador de mercadorias estrangeiras adquiridas sem os favores fiscais previstos na Lei n.º 8.387 de 30 de dezembro de 1991 e legislação complementar.

Art. 128. O ICMS incidente sobre os recebimentos de mercadorias estrangeiras efetuadas nos termos do artigo anterior, fica diferido para o momento de sua saída do estabelecimento importador.

Parágrafo único – Equipara-se à operação de saída a entrada para consumo ou integração no ativo fixo do estabelecimento importador.

Art. 129. As mercadorias importadas nos termos do artigo 127 não estarão sujeitas ao pagamento antecipado do imposto devido na primeira operação de saída, na forma prevista na legislação tributária e farão jus, para efeito de cálculo do imposto devido, a credito fiscal presumido de até 8% (oito por cento).

Parágrafo único – O crédito fiscal de que trata este artigo será calculado sobre o valor da operação utilizando por ocasião da saída das mercadorias.

Art. 130. A base de cálculo das operações de que trata o Parágrafo único do artigo 128 será obtida mediante a conversão da moeda de origem, constante da Declaração de Importação, à taxa de câmbio do dia do efetivo desembaraço na Secretaria de Estado da Fazenda, acrescida das despesas relativas a frete, seguro e impostos federais.

Art. 131. Nas operações internas, realizadas com mercadorias importadas de acordo com as disposições do artigo 127, aplicar-se-á na exigência do ICMS, a alíquota de 12% (doze por cento).

Art. 132 – Para fruição dos benefícios deste Capitulo os contribuintes deverão submeter-se a regime especial de registro, apuração, recolhimento, emissão e escrituração de documentos fiscais, a ser regulamentado por ato do Poder Executivo.   

Art. 133. O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, incide na operação de importação de produtos diretamente do exterior, destinados à comercialização, beneficiamento, industrialização ou consumo, inclusive por pessoa física.Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

§1º O ICMS devido na posterior saída do produto importado diretamente do exterior, destinado à comercialização na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana será exigido na forma de antecipação.

§ 2º O ICMS incidente sobre o produto diretamente importado do exterior, para ser industrializado na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, fica diferido para o momento da saída do estabelecimento industrial.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 133. O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, incide na operação de importação de produtos estrangeiros destinados a comercialização, beneficiamento, industrialização ou consumo, inclusive por pessoa física.

Parágrafo único. O ICMS devido na posterior saída do produto importado, será exigido na forma de antecipação.       

Art. 134. Não está sujeito ao pagamento de ICMS por antecipação, a importação de máquinas e equipamentos destinados ao ativo permanente das empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviços, bem como o produto importado do exterior por pessoa física para seu uso e consumo, desde de que o bem ou produto permaneça na empresa ou na posse do proprietário pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 134. Não está sujeito ao pagamento de ICMS por antecipação, a importação de máquinas e equipamentos destinados ao ativo permanente das industrias, bem como o produto importado do exterior por pessoa física para seu uso e consumo.

Art. 135. Constitui fato gerador do ICMS a entrada de mercadorias importadas do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo de estabelecimento, assim como sobre o serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 135.  A entrada de mercadorias importadas do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo de estabelecimento, assim como sobre o serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.

Art. 136 – Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento em que se verificar a hipótese de:

I – desembaraço aduaneiro, ou antes deste, na entrega de mercadoria ou bem importado do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a uso, consumo ou ativo fixo. Alterado. Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997

I – desembaraço aduaneiro de mercadoria importada do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinada a uso, consumo ou ativo fixo.

II – aquisição em licitação promovida pelo poder público, de mercadoria ou bem importados do exterior, apreendidos ou abandonados.

III – recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso I, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importado do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável, que somente se fará mediante comprovação do pagamento do imposto.

Art. 137. Fica concedido crédito fiscal presumido do ICMS, igual ao montante que teria sido pago na origem em outras Unidades da Federação, às mercadorias que se destinem a comercialização ou industrialização, na forma de produtos industrializados na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana. Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

Art. 137.   Fica concedido crédito fiscal presumido, igual ao montante que teria sido pago na origem em outras Unidades da Federação, às mercadorias, na forma de produtos industrializados, entradas na zona da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, desde que se destinem à comercialização.Lei nº 0602 de 30.04.2001.

§1º – O disposto neste artigo aplica-se também aos produtos industrializados entrados na Área de Livre Comercio de Macapá e Santana – ALCMS, oriundos de outras localidades do Estado do Amapá.

§2º – Para efeito de determinação do crédito fiscal presumido, relativo aos produtos industrializados de que trata este artigo, excluem-se os valores do frete auferidos por terceiros e do seguro.

§3º – Não gera direito ao crédito fiscal presumido a operação que não for registrada nos livros fiscais no prazo regulamentado ou não tenha sido desembaraçado na repartição fiscal competente.

§4º – O previsto no caput deste artigo não se aplica às operações que envolvam energia elétrica, petróleo, inclusive lubrificantes líquidos e gasosos e dele derivados.

§1º O disposto neste artigo aplica-se também aos produtos entrados na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, oriundos de outras localidades do Estado do Amapá.

§2º Para efeito de determinação de crédito fiscal presumido, de que trata este artigo, excluem-se os valores de frete auferidos por terceiros e do seguro.

§3º Não gera direito ao crédito presumido o documento fiscal:

I – não desembaraçado nos órgãos de fiscalização competentes;

II – não registrado nos livros fiscais no prazo regulamentar.

§4º Acarretará anulação do crédito presumido, devendo o sujeito passivo promover seu estorno, quando:

I – a operação subsequente for beneficiada por isenção ou não tributada;

II – a operação subsequente for beneficiada com redução de base de cálculo, hipótese em que o estorno será proporcional à redução.

§5º VETADO.

§6º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos produtos industrializados destinados ao consumo ou à integração no ativo fixo ou imobilizado, exceto quanto à matéria prima, insumo e ativo fixo destinado à indústria.

§7º O previsto no caput deste artigo não se aplica às operações que envolvam energia elétrica, petróleo, inclusive lubrificantes líquidos e gasosos e dele derivados.

Art. 137-A. As mercadorias importadas diretamente do exterior farão jus, para efeito de cálculo do imposto devido, a crédito fiscal presumido de até 8% (oito por cento), calculado sobre a base de cálculo estabelecida no art. 138. Acrescentado. Lei nº 2217 de 23.08.2017

§1º O crédito presumido de que trata o caput, somente se aplica às mercadorias sujeitas à alíquota de 12% (doze por cento), prevista na alínea “c” do art. 142.

§2º Fica o Poder Executivo autorizado a estender, mediante regime especial, o benefício de que trata o caput a outros produtos sujeitos à alíquota de 17% (dezessete por cento), considerando a sua relevância para a economia do Estado, na forma do regulamento.

Art. 137-B. Fica diferido o ICMS incidente sobre a operação interna com matéria-prima e insumo destinado a indústria localizada na Zona Franca Verde, na forma como dispuser o regulamento. Acrescentado. Lei nº 2217 de 23.08.2017

Art. 138.  A base de cálculo do imposto é:

I – na entrada de mercadoria e de bem importado do exterior, com benefícios da Lei nº 8.387 , de 30 de dezembro de 1991 e legislação complementar, ainda que destinado a uso, consumo ou ativo fixo do importador, o valor constante do documento de importação, convertido em moeda corrente pela mesma taxa cambial utilizada para o cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, em caso de variação da taxa até o efetivo pagamento, acrescido das despesas relativas a frete, seguro e das seguintes parcelas: Alterado. Lei n° 2217 de 23.08.2017.

a) imposto de importação;

b) imposto sobre produtos industrializados;

c) imposto sobre operações de câmbio;

d) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras;

e) o montante do próprio imposto.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

I – na entrada de mercadoria e de bem importado do exterior, com benefícios da Lei nº 8.387 de 30 de dezembro de 1991 e legislação complementar, ainda que destinado a uso, consumo ou ativo fixo do importador, o valor constante do documento de importação, convertido em moeda corrente pela mesma taxa cambial utilizada para o cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, em caso de variação da taxa até o efetivo pagamento, acrescido das seguintes parcelas:

a) imposto de importação;

b) imposto sobre produtos industrializados;

c) imposto sobre operações de câmbio;

d) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras.

d) quaisquer despesas aduaneiras.

III – na hipótese do inciso II do art. 135, o valor da operação acrescido dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente.

Art. 139. Em relação ao imposto a ser pago por antecipação, o valor da base de cálculo encontrado nos termos do artigo anterior, será acrescido dos seguintes percentuais: Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

Lei nº 0775 de 30.09.2003

Art. 139. Em relação ao imposto a ser pago por antecipação o valor da base de cálculo encontrado nos termos do artigo anterior, será acrescido do frete e dos seguintes percentuais:

a) de 50% (cinquenta por cento) para armas e munições e outros produtos de joalherias; bebidas alcoólicas, classificadas nas posições 2207 a 2208 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH) vinhos classificados na posição 2204 a 2206, da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); fogos de artifícios; peleterias; artigos de antiquários: aviões de procedências estrangeiras de uso não comercial; asas-delta e ultraleves, suas peças e acessórios; fumos e seus derivados, classificados na posição 2401 a 2403 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH);

b) 140% (cento e quarenta por cento) para cerveja de malte, classificados na posição 2203 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH) e Refrigerantes, classificados na posição 2202 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); e chope;

c) 30% (trinta por cento) para os produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, classificados nas posições 3301 e 3302 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH);Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

c) 30% (trinta por cento) para os produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados nas posições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH);

d) petróleo e combustível líquido ou gasoso, óleo diesel e lubrificante e outros produtos sujeitos ao Regime de Substituição Tributária, terão sua margem de valor agregado estabelecido conforme Convênios ou Protocolos firmados na forma da Lei Complementar nº 24/1975 , cujo percentual do valor agregado será fixado por Decreto do Poder Executivo; Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

d) petróleo e combustível líquido ou gasoso, óleo diesel e lubrificante e outros produtos sujeitos ao Regime de Substituição Tributária, conforme anexo único da Lei nº 0400 de 22 de dezembro de 1997, terão sua margem de valor agregado estabelecidos, conforme Convênios ou Protocolos firmados na forma da Lei Complementar nº 24/75, cujo percentual do valor agregado será fixado por Decreto do Poder Executivo;

e) de 15% (quinze por cento) para os demais produtos.

Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 139 – Em relação ao imposto a ser pago por antecipação o valor da base de cálculo encontrado nos termos do artigo anterior, será acrescidos do frete e dos seguintes percentuais:

a) de 140% (cento e quarenta por cento) para armas e munições; jóias e outros produtos de joalherias; bebidas alcoólicas, classificados nas posições 2207 a 2208 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); vinhos classificados na posição 2204 a 2206 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); fogos de artifício; peleterias; artigos de antiquários; aviões de procedência estrangeira de uso não comercial; asas-delta e ultraleves, suas peças e acessórios;

b) 140% (cento e quarenta por cento) para cerveja de malte, classificados na posição 2203 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); Refrigerantes, classificados na posição 2202 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); fumos e seus derivados, classificados na posição 2401 a 2403 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH) e chope;

c) 50% (cinquenta por cento) para os produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados nas posições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH);

d) petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, óleo diesel e lubrificantes e outros produtos sujeitos ao Regime de Substituição Tributária, conforme anexo único da Lei n.º 0400 de 22 de dezembro de 1997, terão sua margem de valor agregado estabelecidos, conforme Convênios ou Protocolos firmados na forma da Lei Complementar n.º 24/75, cujo percentual do valor agregado será fixado por Decreto do Poder Executivo.

e) de 30% (trinta por cento) para os demais produtos.

Lei nº 0400 de 22.12.1997

a) de 50% (cinquenta por cento) para armas e munições; embarcações de esporte e recreação embarcações de esporte e recreação; produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados nas posições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); bebidas alcoólicas, classificados nas posições 2207 a 2208 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); cerveja de malte, classificados na posição 2203 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); vinhos classificados na posição 2204 a 2206 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH); fumos e seus derivados, classificados na posição 2401 a 2403 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH) e Chopp; fogos de artifício; peleterias; artigos de antiquários; aviões de procedência estrangeira de uso não comercial; asas-delta e ultraleves, suas peças e acessórios; petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, exceto óleo diesel e lubrificantes; de 30% (trinta por cento) para os demais produtos.

§1º Para efeito de cálculo do ICMS – antecipação, será deduzido o valor devido a título de ICMS – importação e o crédito presumido previsto no art. 137-A.Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

§1º. O valor do imposto calculado na forma do inciso I do artigo anterior constitui crédito fiscal dedutível no cálculo do valor do débito a titulo de antecipação.

§2º Os percentuais a que se refere as alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e” deste artigo, correspondem a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativo a operação de venda final até ao consumidor. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997

§2º. Os percentuais a que se refere as alíneas “a” e “b” deste artigo, correspondem a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativo a operação de venda final ao consumidor.

Art. 140 – Fica autorizado o Poder Executivo a estabelecer prazos especiais em função de categorias, grupos de mercadorias ou setores de atividade econômica. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997

Art. 140. O imposto será recolhido nos prazos fixados no regulamento, podendo o Poder Executivo estabelecer prazos especiais em função de categorias, grupos de mercadorias ou setores de atividades econômicas.

Parágrafo único.  Nas operações de importação de bens e mercadorias do exterior, o pagamento do imposto poderá ser exigido no momento do desembaraço aduaneiro. Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003

Lei nº 0400 de 22.12.1997

Parágrafo único.  Nas operações de importação de bens e mercadorias do exterior, o pagamento do imposto será no momento do desembaraço aduaneiro.

Art. 141 – Os pagamentos efetuados após os prazos previstos no artigo anterior ficarão sujeitos, além da correção monetária, a multa e aos juros de mora. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997  

Art. 141 – Os pagamentos efetuados após os prazos fixados em regulamento ficarão sujeitos, além da correção monetária, a multa e aos juros de mora.

Art.142. Nas operações de importação diretamente do exterior de bens e mercadorias, que entrarem com os benefícios da área de livre comércio de Macapá e Santana, as alíquotas são as seguintes:Alterado.Lei n° 1.974 de 31.12.2015.

Lei n° 1.949 de 29.10.2015.

Art. 142. Nas operações de importações diretamente do exterior de bens e mercadorias, as alíquotas a serem aplicadas são aquelas previstas no art. 37, desta lei.

Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Art. 142. Nas operações de importação diretamente do exterior de bens e mercadorias, as alíquotas são as seguintes:

a) 25% (vinte cinco por cento) para joias e ouro, produtos de joalherias; fogos de artifício, peleterias; artigos de antiquário, aviões de uso não comercial; asas deltas e ultraleves, suas pelas e acessórios;

b)17% (dezessete por cento) para refrigerante, classificado na posição 2202 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e os produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, classificados nas posições 3301 e 3302 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH).Alterado.Lei nº 2217 de 23.08.2017

b)17% (dezessete por cento) para refrigerantes, classificados na posição 2202 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e perfumaria nas posições 3301 a 3305 e 3307  da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e;

c)12% (doze por cento) para as demais mercadorias e serviços.

Parágrafo único: As alíquotas previstas neste artigo aplicam-se também na determinação do valor do ICMS – Antecipação, quando devido.

Art. 142-A. Aplicam-se à Zona Franca Verde as regras da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, no que couber.

Art. 143. São responsáveis pelo lançamento e recolhimento do ICMS, na condição de sujeito passivo por substituição, devendo fazer a retenção do imposto devido na operação ou operações a serem realizadas pelos adquirentes, bem como do imposto relativo aos serviços prestados: Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

I – o industrial, o importador, o comerciante ou outra categoria de contribuinte;

II – produtor, extrator, gerador, inclusive de energia industrial, distribuidor ou comerciante atacadista;

III – contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviço interestadual e intermunicipal e de comunicação

§1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive em relação ao valor decorrente da diferença entre alíquotas internas e interestaduais nas operações e prestações que destinem bens ou serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

§2º Poderá ser atribuída responsabilidade ao distribuidor pelo recolhimento das diferenças do imposto devido, quando retido a menos pelo industrial, relativo às operações com combustível líquidos ou gasosos derivados de petróleo e com gases derivados de petróleo, na forma como dispuser o regulamento.

§3º Poderá ser atribuída, excepcionalmente, por meio de regime especial, a condição de substituto tributário ao distribuidor atacadista de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, relativamente às operações internas e interestaduais subsequentes.

§4º O cálculo do imposto a ser recolhido por antecipação ou substituição será feito em função do disposto no art. 146.

§5º Será exigido o pagamento antecipado do imposto, a ser efetuado pelo próprio contribuinte:

I – na entrada, no território deste Estado, destinada a:

a) comerciante ambulante;

b) contribuinte submetido a regime especial de fiscalização e recolhimento;

c) realização de operações relativas à circulação de mercadorias sem destino certo ou destinada a contribuinte em situação irregular;

II – na saída decorrente de:

a) arrematação ou aquisição em licitação promovida pelo poder público;

b) alienação efetuada em leilão, falência, concordata ou inventário;

c) beneficiamento de produtos agrícolas, com destino a pessoa diversa daquela que o tiver remetido para o beneficiamento;

III – na constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação ao estoque de mercadorias nele encontrado;

IV – no encerramento das atividades do estabelecimento, relativamente ao estoque final, salvo em caso de sucessão;

V – no início de prestação do serviço por autônomo ou por transportador não inscrito no cadastro estadual;

VI – na entrada, no território estadual, relativamente ao serviço de transporte iniciado em outra unidade da federação, na hipótese de serviço prestado sem documento fiscal ou documento fiscal inidôneo;

VII – mediante autorização de regime especial de tributação a ser concedido através de acordo com o contribuinte.

§6º A substituição tributária não exclui a responsabilidade acessória do contribuinte, observando o procedimento estabelecido em regulamento.

§7º Quando a retenção do imposto for feita sem inclusão, na base de cálculo, dos valores referentes a frete e seguro, por não serem esses valores conhecidos pelo sujeito passivo por substituição no momento da emissão do documento fiscal, caberá ao destinatário recolher o imposto sobre as referidas parcelas.

§8º O responsável por substituição sub-roga-se nos direitos e obrigações do contribuinte, estendendo-se a sua responsabilidade à punibilidade por infração tributária.

§9º A substituição tributária não exclui a responsabilidade do contribuinte substituído, na hipótese do documento fiscal próprio não indicar o valor do imposto, objeto da substituição tributária.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art.143 – Fica atribuído ao contribuinte ou depositário, a qualquer título, na condição de substituto tributário, a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive em relação ao valor decorrente da diferença entre alíquotas nas operações e prestações interestaduais que destinem bens ou serviços a consumidor final que seja contribuinte do imposto.

§1º – O recolhimento do imposto pelo regime de substituição tributária encerrará a fase de tributação e não dará ensejo a utilização de crédito fiscal pelo adquirente, salvo exceções expressas.

§2º – A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado entre o Estado do Amapá, e as demais Unidades da Federação interessadas.

§3º – A substituição tributária não exclui a responsabilidade acessória do contribuinte, salvo nos casos previstos em lei.

§4º – Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se, também, como fato geradordo imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.

§5º – Ficam convalidados os Protocolos, convênios e ajustes celebrados entre o Estado do Amapá e as demais Unidades da Federação.

Art. 144. Ocorrida a substituição ou antecipação tributária, estará  encerrada a fase de tributação sobre as mercadorias constantes do Anexo I desta lei,  e não dará ensejo a utilização de crédito fiscal pelo adquirente, salvo exceções expressas. Alterado. Nova redação. Alterado.Lei nº 0493 de 20.12.1999

Parágrafo único. O encerramento da fase de tributação referido neste artigo implica que, com a realização efetiva do fato gerador presumido, salvo disposição em contrário, não importa que seja o valor da operação superior ou inferior ao valor adotado como base de cálculo para fins de antecipação ou substituição tributária, não caberá a exigência de complementação do imposto nem a restituição de importância eventualmente paga a mais, a não ser que no pagamento do imposto por antecipação tenha havido erro ou outra circunstância que exija correção.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art.144 – O Poder Executivo poderá a qualquer momento, suspender a aplicação do Regime de Substituição Tributária em razão do descredenciamento do sujeito passivo por substituição, verificado por motivo da inadimplência deste em relação ao imposto retido e não recolhido nos prazos regulamentares.

§1º – A responsabilidade pelo pagamento do imposto, a partir das operações ou prestações subsequentes ao descredenciamento, ficará transferida para o adquirente da mercadoria ou prestador de serviço conforme se dispuser em regulamento.

§2º – Os contribuintes que receberem mercadorias sujeitas a substituição tributária m a devida retenção, deverão comparecer a repartição fiscal de seu domicilio, no prazo de 5 (dias), contados da data de entrada da mercadoria no Estado, para regularização e recolhimento do imposto.

§3º – O não cumprimento do parágrafo anterior acarretará a adoção das medidas previstas no artigo 63 desta Lei.

Art. 145. A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado entre o Estado do Amapá, e as demais Unidades da Federação interessadas. Alterado. Lei nº 0493 de 20.12.1999.

§1º A responsabilidade pelo pagamento do imposto, na condição de substituto tributário, é também atribuída:

I – ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo e com lubrificante e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo, em relação às operações subsequentes;

II – às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações interestaduais, na condição de contribuinte ou de substituto tributário, relativamente ao pagamento do imposto desde a produção ou importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento à unidade da federação onde deva ocorrer essa operação.

§2º Nas operações interestaduais com mercadorias de que tratam os incisos I e II do parágrafo anterior, que tenha com destinatário consumidor final, o imposto incidente na operação será devido à unidade da federação onde estiver localizado o adquirente e será pago pelo remetente, na condição de substituto tributário.

§3º Havendo acordo interestadual, nos termos deste artigo, o ICMS a ser retido será calculado com a aplicação da margem de valor agregado nele determinada, sendo que, caso o percentual da margem de valor agregado estabelecido no acordo interestadual seja inferior ao previsto na legislação interna, o adquirente ficará obrigado a fazer a complementação do imposto.

Art. 145–A. Ficam convalidados os protocolos, convênios e ajustes celebrados entre o Estado do Amapá e as demais Unidades da Federação.

Parágrafo único. Quando for celebrado entre o Estado do Amapá e outras Unidades da Federação acordo para cobrança do imposto por substituição tributária nas operações com determinada mercadoria, ficará esta automaticamente enquadrada no regime nas operações internas.

Redação anterior: Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 145 – As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, são aquelas dispostas no anexo único desta Lei, podendo o Poder Executivo assinar protocolos com outras Unidades da Federação, com mercadorias não previstas no anexo.

Art. 146. A base de cálculo, para fins de substituição tributária será:

I – em relação às operações e prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;

II – em relação às operações ou prestações subsequentes, obtida pelo somatório das seguintes parcelas:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subsequentes.

§1º – Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável quando:

I – da entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;

II – da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada;

III – ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto.

§2º – Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido.

§3º – Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante, poderá ser este estabelecido como base de cálculo do imposto.

§4º A margem a que se refere a alínea “c” do inciso II do “caput” será estabelecida em protocolo ou convênio na forma da Lei Complementar 24/75, a ser apurado com base nos critérios das alíneas deste parágrafo pela Comissão Técnica Permanente do Imposto sobre as Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, COTEPE-ICMS ou sucedâneo, cujo percentual aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ será baixado por decreto do Poder Executivo Estadual: Alterado.Lei n.º 0493 de 20.12.1999

a) levantamento, ainda que por amostragem, dos preços usualmente praticados pelo substituído final no mercado considerado, neste Estado;

b) informações e outros elementos, necessários, obtidos junto a entidades representativas dos respectivos setores;

c) adoção da média ponderada dos preços coletados, sendo permitido eventualmente, acrescentar-se outros critérios que venham a subsidiar a sua fixação.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§4º. A margem a que se refere a alínea “c” do inciso II do caput será estabelecida com base em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem, ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados, sendo permitido eventualmente, acrescentar-se outros critérios que venham a subsidiar a sua fixação.

§5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas sobre a respectiva base de cálculo e o valor do imposto devido pela operação própria do substituto.

§6º. A base de cálculo do imposto a ser recolhido pela empresa concessionária de energia elétrica, na condição de substituto tributário, relativamente às operações anteriores, é o valor da operação final do produto entregue ao consumidor.

§7º. REVOGADO. Lei n.º 0493 de 20.12.1999

§8º. REVOGADO. Lei n.º 0493 de 20.12.1999

§9º. REVOGADO. Lei n.º 0493 de 20.12.1999

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§7º. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária quando o fato geradorpresumido não se realizar ou na hipótese de pagamento a maior, sendo-lhe facultado creditar-se, em sua escrita fiscal, do valor atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§8º. Na hipótese do parágrafo anterior, tendo o contribuinte creditado-se do valor antes de deliberado o seu pedido de restituição e sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de 15 (quinze) dias da respectiva notificação procederá ao estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

§9º – O direito à restituição de que trata o § 7º se aplica também na hipótese de imposto pago por antecipação

§10. A base de cálculo do imposto a ser pago por antecipação será determinada de acordo com os critérios previstos neste artigo, relativamente ao valor acrescido, estando as mercadorias acompanhadas de documento fiscal, desde que a base de cálculo resultante não seja inferior à média dos preços praticados para venda a consumidor final de produtos similares, estabelecidos em pauta. Acrescentado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

§11. Para efeito deste artigo aplicam-se os percentuais de margem de agregação, de acordo com os convênios e protocolos celebrados pelo Estado do Amapá com outras Unidades da Federação. Acrescentado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

Art. 146–A. O recolhimento do imposto devido por contribuinte que realize operações interestaduais e internas de mercadoria sujeitas a substituição tributária, far-se-á nas seguintes formas: Acrescentado. Lei nº 0493 de 20.12.1999

I – nas operações interestaduais, a data prevista no Convênio ou Protocolo, para substituto tributário.

II – no momento do ingresso no território deste Estado de mercadorias sujeitas a substituição tributária por força de Convênio ou Protocolo, se o remetente não efetuar a retenção do ICMS ou se esta for a menor que o preço da pauta interna estadual.

III – no caso de regime especial, a data do recolhimento será o estabelecido em Ato Declaratório.

IV – nas operações internas, a data determinada no regulamento.

Art. 146–B. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.

I – formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

II – na hipótese do inciso anterior, tendo o contribuinte creditado-se do valor antes de deliberado o seu pedido de restituição e sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de 15 (quinze) dias da respectiva notificação procederá ao estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

III – a restituição do ICMS, quando cobrado sob a modalidade de substituição tributária, se efetivará quando não ocorrer operação ou prestação subsequente à cobrança do mencionado imposto, ou forem as mesmas não tributadas ou não alcançadas pela substituição tributária.

IV – o direito a restituição de que trata este artigo se aplica também na hipótese de imposto pago por antecipação.

Art. 146–C. REVOGADO.Lei nº 2352 de 21.06.2018.

Art. 146–C. O Poder Executivo poderá a qualquer momento, suspender a aplicação do Regime de Substituição Tributária em razão do descredenciamento do sujeito passivo por substituição, verificado por motivo de inadimplência em relação ao imposto retido e não recolhido nos prazos regulamentares.

Parágrafo único – A responsabilidade pelo pagamento do imposto, a partir das operações ou  prestações subsequentes ao descredenciamento, ficará transferida para o adquirente da mercadoria ou prestador de serviço conforme se dispuser em regulamento.

Art. 146–D. As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, são aquelas dispostas no anexo único desta Lei, podendo o Poder Executivo assinar protocolos com outras Unidades da Federação, com outras mercadorias não previstas.

Art. 147. A fiscalização tributária compete à Secretaria de Estado da Fazenda, por meio dos órgãos próprios e, supletivamente, aos servidores concursados, ocupantes dos cargos de Auditor da Receita Estadual, Fiscal da Receita Estadual, Fiscal e Auxiliar de Fiscal do ex-Território Federal do Amapá à disposição do Estado. Alterado. Lei nº 2352 de 21.06.2018

Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Art. 147. A fiscalização tributária compete à Secretaria do Estado de Fazenda, por meio dos órgãos próprios e, supletivamente, aos servidores concursados, ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual, Fiscais de Tributos Auxiliares da Fazenda Estadual, Fiscais de Tributos e Auxiliares de Fiscais do ex-Território Federal do Amapá à disposição do Estado, mediante Mandado de Procedimento Fiscal, às demais autoridades judiciais, políticas e administrativa expressamente nomeadas em lei.

§1º A fiscalização dos tributos estaduais compete:

a) genérica e privativamente aos servidores concursados na categoria de Auditores Fiscais de Tributos e/ou Fiscais de Tributos do ex-Território Federal do Amapá à disposição do Estado, auxiliados pelos Fiscais de Tributos Auxiliares e/ou de Auxiliares de Fiscais do ex-Território Federal do Amapá à disposição do Estado, lotados na Secretaria de Estado da Fazenda.

b) subsidiariamente, aos servidores concursados na categoria de Fiscais de Tributos Auxiliares e/ou de Auxiliares de Fiscais do ex-Território Federal do Amapá à disposição do Estado, quando se tratar de mercadorias em trânsito.

§2º Aos servidores das categorias de auditores e fiscais citados no caput é assegurado o direito de requisitar o concurso da força pública federal, estadual ou municipal, quando no caso de embaraço ou desacato, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure o fato definido em lei como crime ou contravenção (Lei nº 2.354, de 1954, Art. 7º, e Lei nº 5.172, de 1966, Art. 200)

§3º A autoridade administrativa que proceder ou presidir qualquer diligência de fiscalização deve lavrar termo próprio para que se documente o início e o fim do procedimento, forma e prazo regulamentares. O termo deve ser lavrado em livro próprio ou, na sua falta, em qualquer livro fiscal ou comercial.

§4º Os contribuintes ou responsáveis, bem como todas as pessoas que de qualquer forma interferirem na circulação de mercadorias, inclusive os transportadores, devem prestar ao Fisco estadual informações, colaboração e assistência para a contagem de mercadorias, bem como na verificação da documentação fiscal e comercial.

§5º O procedimento fiscal deverá ser autorizado mediante emissão de Mandado de Procedimento Fiscal – MPF, conforme dispuser o regulamento.

§6º A fiscalização dos tributos far-se-á na forma dos respectivos Regulamentos, obedecida as normas estabelecidas neste Código e outros dispositivos legais afins.”

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 147. A fiscalização tributária compete à Secretaria de Estado da Fazenda, por meio dos órgãos próprios e, supletivamente, a seus funcionários, para isto concursados e designados, às demais autoridades judiciárias, policiais e administrativas expressamente nomeadas em lei, bem como, aos Fiscais de Tributos ou Auxiliares de Fiscal do ex-Território Federal do Amapá à disposição do Estado.

§1º A fiscalização dos tributos estaduais compete:

Alterado – Lei n.º 0630 de 09.11.2001

a) genérica e privativamente aos Auditores Fiscais da Fazenda Estadual, auxiliados pelos Fiscais de Tributos Auxiliares da Fazenda Estadual.

Redação anterior: : Lei nº 0400 de 22.12.1997

a) genérica e privativamente aos Fiscais de Tributos, auxiliados quando necessário por Auxiliares de Fiscal ou quaisquer funcionários concursados da Secretaria de Estado da Fazenda.

b) subsidiariamente, aos Auxiliares de Fiscal, quando se tratar de mercadorias em trânsito.

§2º Aos funcionários fiscais é assegurado o direito de requisitar o concurso da força pública federal ou estadual, quando vítimas de desacato, no exercício da função fiscalizadora, ou quando necessário à efetivação de medidas previstas na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção;

§3º A autoridade administrativa que proceder ou presidir qualquer diligência de fiscalização deve lavrar termo próprio para que se documente o início e o fim do procedimento, na forma e prazo regulamentares. O termo deve ser lavrado em livro próprio ou, na sua falta, em qualquer outro livro fiscal ou comercial.

§4º Os contribuintes ou responsáveis, bem como todas as pessoas que de qualquer forma interferirem na circulação de mercadorias, inclusive os transportadores, devem prestar aos funcionários fiscais a colaboração e assistência necessárias para a contagem, conferência em geral de mercadorias, documentos fiscais e comerciais.

§5º A fiscalização dos tributos far-se-á na forma dos respectivos Regulamentos, obedecidas as normas estabelecidas neste Código e outros dispositivos legais afins.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art. 147 –  A fiscalização dos tributos compete à Secretaria de Estado da Fazenda, através dos órgãos próprios e seus funcionários para este fim concursados e designados, assim como às autoridades judiciárias, policiais e administrativas, expressamente nomeadas em lei e pelos Fiscais de Tributos e Auxiliares de Fiscal do ex-Território Federal do Amapá a disposição do Estado.

Parágrafo único – A fiscalização dos tributos far-se-á na forma dos respectivos Regulamentos, obedecidas as normas estabelecidas neste Código e outros dispositivos legais afins.

§7º Não se aplica o disposto no § 5º para os seguintes procedimentos fiscais:Acrescentado.Lei nº 2352 de 21.06.2018.

I – nas autuações formalizadas pela fiscalização de trânsito de mercadorias;

II – na intimação para cumprimento de obrigações acessórias, efetivada por processamento eletrônico de dados;

III – para as notificações de lançamento.

Art. 148. Considera-se iniciado o procedimento fiscal para apuração das infrações à Legislação Tributária: Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003.

I – com a lavratura do Termo de Início de Fiscalização;

II – com a lavratura do Termo de Apreensão de Mercadorias e Documentos Fiscais ou de intimação para sua apresentação;

III – com qualquer outro ato escrito lavrado por servidor auditor ou fiscal, mencionados no caput, próprio de sua atividade funcional, a contar da data da cientificação do contribuinte ou preposto.

Lei nº 0400 de 22.12.1997.

Art.148. Considera-se iniciado o procedimento fiscal para apuração das infrações à Legislação Tributária:

I – com a lavratura do Termo de Início de Fiscalização;

II – com a lavratura do Termo de Apreensão de Mercadorias e Documentos Fiscais ou de intimação para sua apresentação;

III – com qualquer outro ato escrito de servidor fazendário, próprio de sua atividade funcional específica, a partir de quando o fiscalizado for cientificado.

IV – com a ciência dos atos encaminhados através de comunicação eletrônica, por meio do Domicílio Tributário Eletrônico – DT-e.Acrescentado – Lei nº 2352 de 21.06.2018.

Art. 148-A. Fica instituída a comunicação eletrônica entre a Secretaria de Estado da Fazenda e o sujeito passivo de tributos estaduais por meio de portal de serviços na rede mundial de computadores, denominado Domicílio Tributário Eletrônico – DT-e, sendo que:Acrescentado.Lei nº 2352 de 21.06.2018.

I – a Secretaria de Estado da Fazenda utilizará a comunicação eletrônica para, dentre outras finalidades:

a) encaminhar e cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos;

b) expedir avisos em geral;

c) disponibilizar consultas de pagamento efetuado, situação cadastral, autos de infração, entre outras;

d) disponibilizar a remessa de declarações e de documentos eletrônicos, inclusive em substituição aos originais para fins de saneamento espontâneo de irregularidade tributária;

e) proporcionar outros serviços disponibilizados pela Secretaria de Estado da Fazenda.

II – a comunicação eletrônica somente será implementada após credenciamento do sujeito passivo na forma prevista em regulamento;

III – ao sujeito passivo credenciado será atribuído registro e acesso ao DT-e com tecnologia que preserve o sigilo, a identificação, a autenticidade e a integridade das comunicações;

IV – a comunicação entre a Secretaria de Estado da Fazenda e terceiro a quem o sujeito passivo tenha outorgado poderes para representá-lo deverá ser autorizada através de procuração eletrônica, na forma do regulamento.

Parágrafo único. A comunicação eletrônica nos termos deste artigo será considerada pessoal para todos os efeitos legais, observando-se o seguinte:

I – considerar-se-á realizada no dia em que o sujeito passivo acessá-la;

II – nos casos em que o acesso se dê em dia não útil, resguardadas as limitações de acesso à rede mundial de computadores (internet), será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte;

III – caso o acesso não seja realizado no prazo previsto em regulamento, contados da data de seu envio, será considerada realizada no dia útil seguinte ao término desse prazo;

IV – no interesse da Administração Pública, a comunicação com o sujeito passivo credenciado poderá ser realizada mediante outras formas previstas na legislação;

V – no interesse da Administração Pública, a Secretaria de Estado da Fazenda pode obrigar ou dispensar o DT – e para contribuintes, na forma do regulamento;

VI – o contribuinte optante ou obrigado ao DT-e será considerado intimado após 15 (quinze) dias do registro de envio da comunicação, iniciando-se, a partir de então, o prazo para atendimento à intimação.

Art.149. Mediante solicitação escrita são obrigados a exibir documentos, prestar informações e facilitar a ação dos agentes do fisco, além dos descritos no art. 92, os seguintes:

I – os contribuintes e todos os que direta ou indiretamente tomarem parte nas operações sujeitas ao imposto;

II – os serventuários de justiça;

III – as empresas de transporte e os transportadores singulares;

IV – todas as demais pessoas físicas ou jurídicas, cujas atividades envolvam negócios vinculados aos tributos.Alterado.Lei nº 0775 de 30.09.2003.

Parágrafo único. A fiscalização do pagamento dos tributos será feita, sistematicamente, nos estabelecimentos comerciais, industriais e produtores, feiras livres, praças, ruas, estradas e onde quer que se exerçam atividades relacionadas com as obrigações tributárias.